Em uma recente entrevista publicada na internet, o atual CEO da Ford, Jim Farley, afirmou que dirige um Xiaomi SU7 e que não abre mão do seu elétrico. Jim, comprou uma unidade do esportivo elétrico quando esteve há pouco tempo na China e contou que há seis meses pilota o modelo.

O bate papo aconteceu em um dos episódios do podcast Everything Electric Show. Farley contou que viajou duas vezes para a China nos últimos tempos e que foram experiências epifânicas. Foi na segunda vez em visita ao território chinês que ele conheceu de perto o sedã SU7 e se encantou. Ele falou que conseguiu pegar uma unidade do esportivo e o mandou para Chicago.

Desde então, ele o dirige há mais de seis meses e não abre mão do seu brinquedo chinês. O Xiaomi SU7 é um sedã esportivo 100% elétrico que foi revelado oficialmente no fim de 2023 e já teve sua produção esgotada. Ele tem fila de espera de seis meses e bate de frente com modelos consolidados como Porsche Taycan e Tesla Model 3.

Outra declaração chamou atenção

O chinês guiado pelo CEO da Ford é vendido internacionalmente em diversas versões. As mais acessíveis trazem um motor elétrico de 299 cv e 40,8 kgfm de torque. Sua bateria tem 73,6 kWh de capacidade e a autonomia pelo ciclo CLTC é de 668 km. Seu 0 a 100 km/h é feito em 5,3 segundos. Mas, tem também a versão Max.

Aí, seu propulsor elétrico rende 673 cv e 85,4 kgfm. Neste caso, a bateria passa a ter 101 kWh de capacidade e a autonomia sobe para 800 km. A aceleração de 0 a 100 km/h é cumprida em curtos 2,8 segundos. No quesito tamanho, o SU7 mede 5 m de comprimento, 1,96 m de largura, 1,45 m de altura e o entre-eixos tem 3 m.

No entanto, essa não é a primeira vez que o CEO da Ford faz uma declaração sobre os carros elétricos chineses. Ele conversou há pouco tempo com o Wall Street Journal e revelou que os modelos produzidos na China representam uma ameaça existencial para as demais montadoras ocidentais e que a indústria chinesa automotiva está a um passo a frente das suas rivais.

Você já andou em um carro eletrificado chinês? Se sim, como foi sua experiência? Conte nos comentários