
A BYD Shark desembarcou no Brasil em outubro do ano passado, e o utilitário híbrido plug-in (PHEV) também está à venda em outros grandes mercados consumidores de caminhonetes, como a Austrália. Por lá, o modelo foi submetido aos testes de colisão do órgão local, o ANCAP, e obteve um bom resultado.
A caminhonete da BYD recebeu a nota máxima de cinco estrelas do ANCAP (Australasian New Car Assessment Program) no conjunto geral e também teve um desempenho positivo na proteção de adultos e na avaliação dos sistemas de assistência à segurança, com pontuações de 85% e 86%, respectivamente.
Esse resultado coloca a BYD Shark no mesmo nível de outros modelos já testados pelo órgão, como a Mitsubishi Triton e a JAC Hunter. Esses dois utilitários são comercializados no Brasil, com preços a partir de R$ 265.990 e R$ 249.990, respectivamente.


Embora tenha recebido cinco estrelas nos testes, a BYD Shark recebeu algumas ressalvas dos avaliadores. Em caso de colisão com outros veículos ou pedestres, a caminhonete do fabricante chinês pode apresentar um risco maior devido ao design quadrado e ao peso em ordem de marcha de 2.710 kg, segundo a ANCAP.
Essa crítica também se estendeu à proteção de ocupantes infantis. Embora tenha registrado 95% de proteção, a entidade revisou a nota final devido ao funcionamento do sistema de detecção infantil. Esse recurso ativa o ar-condicionado para reduzir a temperatura da cabine caso detecte alguém sentado no banco traseiro após a caminhonete ser desligada.

De acordo com a ANCAP, o sistema não atendeu aos requisitos da entidade, o que resultou em uma pontuação zero e reduziu a nota da Shark para ocupantes infantis para 87%.
O que oferece a BYD Shark?
A BYD Shark é a primeira caminhonete híbrida plug-in do Brasil. Ela mede 5,45 m de comprimento, 1,92 m de altura, 1,97 m de largura e tem um entre-eixos de 3,26 m. A caçamba pode ser um fator decisivo de compra entre as caminhonetes, e o compartimento de carga da Shark tem capacidade volumétrica de 1.200 litros e suporta até 790 kg.
O sistema híbrido plug-in (PHEV), batizado de DMO, é composto por um motor 1.5 turbo a gasolina de quatro cilindros, que trabalha em conjunto com duas unidades elétricas, entregando números combinados de 437 cv e 65 kgfm.


A energia é armazenada na bateria Blade, de 29,6 kWh, garantindo um alcance livre de emissões de até 57 km, segundo o Programa Nacional de Etiquetagem Veicular do Inmetro, enquanto consumo pode chegar a 24,6 km/l (cidade) e 19,9 km/l (estrada).
O que você acha da BYD Shark? Você aderiria à eletrificação ou continuaria com os modelos turbodiesel? Compartilhe sua opinião nos comentários!