Depois de ter que lidar com comentários negativos dos internautas, o chefe da BMW, Frank Van Meel, disse que o novo sedã M5 não é pesado e que ficou irritado com o que leu. Afinal, com a introdução do conjunto híbrido plug-in o peso do sedã aumentou.
A BMW eletrificou o novo M5 para não abrir mão do motor V8, assim como também atender às novas normas rígidas de emissões de poluentes. Foi por isso, que o novo M5 seguiu com o V8 4.4 biturbo e não ganhou um motor de seis cilindros em linha. Até uma versão 100% elétrica do sedã foi cotada durante o processo.
Mas, foi descartada. Na visão dos executivos, ela não entregaria toda a performance e desempenho. Em entrevista ao canal do YouTube, Bimmer Today, Frank contou que as pessoas não deveriam chamar o M5 de pesado nem criticá-lo antes de guiar o sedã. Frank Van Meel também afirmou que o modelo foi projetado de uma forma que o motorista não perceberá o peso do sedã.
É para ter um pouco de fé
Durante o bate-papo, ele contou que o público não deveria ficar impressionado com o número de peso do M5, que gravita em torno de 2,4 toneladas. Frank ainda admitiu que ficou um pouco irritado com os comentários que foi obrigado a ler sobre seu novo projeto. A nova versão híbrida plug-in do sedã ganhou cerca de 400 kg só do sistema elétrico, proveniente do modelo XM.
Tudo isso para gerar 727 cv e 102 kgfm. Mesmo com toda a polêmica sobre o novo BMW M5 ser pesado ou não, Frank segue confiante no sedã e pontua que é uma combinação perfeita entre o motor V8 4.4 biturbo mais o conjunto eletrificado. Ele ainda disse para o público confiar no processo, ter fé nos engenheiros da marca e que eles sabem o que estão fazendo.
Mesmo com todo o peso, ele acelera de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos. Até o momento, o sedã M5 não está com passaporte carimbado para o Brasil.
O que você achou dessa história? Acha que o público foi cruel ao chamar o BMW M5 PHEV de pesado? Conte nos comentários