Para quem gosta de hatches premium, a BMW vai oferecer agora o Série 1 de cara nova. O modelo ganhou atualizações em seu visual, na parte mecânica, no interior e também abandonou de vez o câmbio manual depois de mais de 20 anos. Mas, existem lugares que não vão ter o modelo disponível.
Outra novidade do Série 1 reestilizado é que ele não terá mais a sigla “i” nas versões a gasolina. No visual, o estilo continua encorpado. Ele escapou de receber as amplas grades do tipo rim. Elas continuam lá, mas com tamanho reduzido. Seus faróis também ficaram mais compactos, se comparados com o modelo antes da reestilização.
Nas laterais do BMW Série 1 reestilizado, os destaques são os vincos bem pronunciados. A traseira tem para-choque saliente e com uma peça preta ampla, o que transmite ar de robustez e suas lanternas também são novas. Falando em medidas, o novo Série 1 ficou mais comprido e mais alto do que o modelo anterior. Ele ganhou 4,2 cm de comprimento e agora possui 4,36 m.
Fim de longa parceria
A largura é de 1,80 m e ele ganhou 2,5 cm de altura. Ou seja, passou a medir 1,45 m. No interior, os destaques são as telas de painel de instrumentos e de central multimídia que são integradas e curvas. A primeira tem 10,25 polegadas e a segunda 10,7 polegadas. O hatch premium perdeu diversos botões físicos, tudo para deixar o visual menos confuso, segundo a marca.
Na lista de opcionais, ele conta com head-up display, sistema de som da Harman & Kardon e teto panorâmico de vidro. Ele tem ainda carregador de celular por indução, ar-condicionado automático e de duas zonas e iluminação ambiente. Seu porta-malas comporta 380 litros com os 5 bancos em uso e sobe para 1.200 litros com os assentos traseiros rebatidos.
Indo para a motorização, o BMW Série 1 reestilizado pode ter motor a diesel, a gasolina ou ter conjunto híbrido-leve. O mais comportado é o da versão 118D. Aqui, seu propulsor é 2.0 turbo diesel de 148 cv e 36,7 kgfm de torque. Mais forte que ele é o 120D. Neste caso, 2.0 de quatro cilindros híbrido-leve. Ele rende 161 cv e 40,7 kgfm.
Para quem preferir, pode levar o Série 1 híbrido-leve a gasolina. Esta versão traz um motor 1.5 tricilíndrico. Ele entrega 168 cv e 28,5 kgfm. Ele vai de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos. A versão a 2.0 a diesel cumpre a prova em 7,9 segundos e a variante 118D precisa de 8,3 segundos.
Já quem gosta de esportividade, há também o M135 xDrive. Seu visual é parecido com o das versões convencionais. Só que, as pinças de freio nas laterais são pintadas de outra cor, o que dá um destaque e tom de esportividade. Seu motor é 2.0 turbo de quatro cilindros.
Em alguns mercados, ele rende 312 cv e na Europa entrega 296 cv. O torque é de 40,7 kgfm. Sua aceleração de 0 a 100 km/h é cumprida em 4,9 segundos e sua velocidade máxima é de 250 km/h. Depois de uma parceria de mais de 20 anos, o BMW Série 1 abandonou por completo o câmbio manual. Agora, todas as versões contam com transmissão automatizada de dupla embreagem de 7 velocidades.
A variante M135 pode também contar com diversos pacotes opcionais. Os principais são o M Sport Package, M Sport Design e M Technology Package. Na parte de segurança, o Série 1 traz de série alerta de saída de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, alerta de colisão frontal e mais itens.
Segundo o portal Carscoops, as vendas do BMW Série 1 reestilizado começarão em outubro na Europa. Só que, seus preços não foram revelados. Os Estados Unidos não contarão com o hatch e a marca ainda não revelou se ele virá ao Brasil.
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