Voltando sua estratégia a carros híbridos e deixando a virada elétrica para depois, a Audi já tem em desenvolvimento uma nova geração de modelos PHEV. Com tecnologia para rodar 100 km com uma carga e baixar fortemente o consumo do motor a combustão, a marca das quatro argolas diz ter um “futuro a prova de balas para os próximos 10 anos”.
Em entrevista à revista Autocar, o CEO da Audi, Gernot Döllner, disse que a marca estendeu sua fase de transição por conta da demanda de público. “Como grupo Volkswagen, nos reconhecemos cedo que os carros plug-in são relevantes e agora vemos que a ponte é mais longa do que inicialmente pensávamos”, relata Gernot.
A ponte a qual ele se refere, no caso, é a transição de um mercado dominado por carros a combustão para a virada elétrica total. A Audi dizia que faria isso na próxima década, mas esse plano foi esticado com a adoção de modelos PHEV. O novo A5 deverá ser o primeiro modelo a receber essa tecnologia.
PHEV para o presente
A marca está desenvolvendo um novo sistema PHEV baseado na plataforma PPC do Audi A5 e que, inicialmente, terá 100 km de autonomia totalmente elétrica. A base também poderá ser usada para um carro elétrico com extensor de autonomia. Ou seja, com um motor a combustão que só serve para carregar o conjunto elétrico.
“Para os próximos dez anos pelo menos, nós teremos uma fase de transição com três diferentes motorizações relevantes: motores a combustão super eficientes, híbridos plug-in (especialmente na China e Américas) e carros elétricos”. A mensagem positiva é que seremos flexíveis”, revela o CEO da Audi.
Os elétricos são importantes, contudo, deixaram de ser os astros da gama, revela Gernot: “nós vemos agora uma tendência de crescimento negativa em carros elétricos, mas estamos positivos de que eles ainda vão crescer. É só uma questão de que o crescimento desacelerou”.
Você acha que o caminho da Audi com híbridos é acertado ou melhor investir em elétricos?