Conforme o tempo passa, vemos que a virada 100% elétrica não vai mais acontecer. Cada vez mais as montadoras tradicionais, que antes prometeram vender só carros elétricos, estão dando passos para trás. A GM é um exemplo disso. O grupo havia prometido que só teria carros elétricos. Mas, depois da Chevrolet desistir disso, chegou a vez da Cadillac.
Em entrevista ao Detroit Free Press, John Roth, presidente global da Cadillac, afirmou: “você não pode culpar a GM ou outra montadora por optar por mudar o timing para se tornar totalmente elétrica. Se uma parte significante de consumidores não pode ou não quer um carro elétrico, você precisa ser flexível com os produtos que oferece”.
Ou seja, o plano original da prima de luxo da Chevrolet de oferecer só carros elétricos a partir de 2030, não acontecerá mais. “Precisamos ser claros, carros elétricos e a combustão vão coexistir por anos. Queremos ter a certeza que daremos o luxo da escolha no mercado e ambos terão a oportunidade de se alinhar aos desejos dos consumidores”, diz John.
Ele até reforçou o fato de que a Cadillac recentemente renovou seu portfólio de modelos a combustão. Ou seja, a estratégia da marca norte-americana será bem parecida com a da Renault. A francesa oferece modelos a combustão e elétricos ao mesmo tempo, sempre tendo equivalência um com o outro.
Dividir para conquistar
Diferentemente da BMW que tem o mesmo carro com versão elétrica e a combustão, ou da Mercedes-Benz que pretende fundir seus modelos elétricos e combustão e abandonar alguns a combustão, a estratégia da Cadillac será complementar. Exemplo disso é o Escalade, que tem versão a combustão e o IQ totalmente elétrico e bem diferente do monstro V8.
Acha que a Cadillac vai ter sucesso dentro da GM com essa nova estratégia? Conte nos comentários.
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