
O crescimento exponencial nas vendas de carros elétricos no Brasil tem chamado atenção de todo o mercado. Inclusive, da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que tem feito todo o possível para antecipar a cobrança de imposto de 35% de carros eletrificados.
Porém, a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) rebateu exigindo o cumprimento das regras. A Abeifa conta com dez marcas associadas. Ela ressalta que veículos importados tiveram um crescimento de 5,8% no número de emplacamento em fevereiro em comparação com janeiro de 2025.
Se compararmos com fevereiro de 2024, o crescimento foi de 46,8%. Marcelo Godoy, presidente da Abeifa, manifestou sua insatisfação com as tentativas de aumento imediato do imposto de carros eletrificados: “Em 2023 foi acordado o faseamento do imposto de importação para veículos importados eletrificados, por meio do qual em julho de 2026 a alíquota chegará a 35%, igualando-se ao porcentual de veículos a combustão”, explicou.

Qual o imposto para os carros elétricos hoje?
Vale lembrar que atualmente o imposto para carros elétricos é de 18%, para híbridos plug-in é de 24% e para os híbridos é de 25%. Em julho deste ano as alíquotas vão subir para 25%, 28% e 30%, respectivamente. Um aumento imediato do imposto tiraria a previsibilidade de preço, impactaria diretamente o consumidor e consequentemente as vendas.
Das 9.021 unidades emplacadas em fevereiro, 8.270 são de elétricos e híbridos. Esse número representa 50,9% das vendas de eletrificados comercializados no país (16.237 unidades). “Esse dado é muito importante para o setor de importação de autoveículos. Nos mostra uma tendência inequívoca de contribuição dos importados rumo à descarbonização”, afirma Godoy.
Você é contra ou a favor do aumento de impostos de carros elétricos e híbridos importados? Conte para nós nos comentários.