Preocupada com a queda e vendas dos carros elétricos, a Stellantis já começou a se movimentar. O conglomerado automotivo revelou recentemente que o Fiat 500e e o Jeep Compass ganharão uma nova versão híbrida. Além de serem lançados em breve, a produção será concentrada na Itália, para assim acalmar um pouco o governo local.

O caso do 500e chama atenção. Ele sofre assim como seus rivais elétricos de uma baixa procura e consequentemente suas vendas não empolgam a montadora. Por isso, os executivos da Fiat estão planejando lançar uma versão híbrida do pequenino para o primeiro trimestre de 2026, segundo o portal Reuters. A criação dessa variante tem como intuito chamar mais a atenção dos clientes.

A Stellantis planeja fabricar o Fiat 500 híbrido na planta de Mirafiori, na Itália. O anúncio dessa nova linha de produção italiana também serviu para acalmar o governo local. O que acontece é que lá já é produzida a variante elétrica do modelo e como ele tem baixa procura, a produção foi afetada duramente. Isso prejudicou a economia local e ainda os trabalhadores ganharam longos períodos de licença.

Stellantis x governo

Recentemente, o governo italiano exigiu que a Alfa Romeo, uma das marcas cuidadas pelo grupo, trocasse o nome do seu novo SUV de Milano para Junior. A explicação dada é que o modelo não é produzido por lá e sim na Polônia. Outro problema governamental afetou o pequenino Topolino, o qual teve diversas unidades apreendidas há poucos dias.

Ele que é parente do Citroën Ami, outra marca cuidada pela Stellantis, estava com uma pequena bandeira da Itália em sua carroceria. O que aconteceu é que o modelo é produzido em Marrocos e não na Itália. Agora, com o anúncio de produção do 500 híbrido e de uma nova versão do Jeep Compass na Itália, a Stellantis espera fazer as pazes com os governantes italianos.

Além de produzi-los por lá, o grupo espera aumentar sua produção local para 1 milhão de carros anualmente até 2030 e os executivos pretendem também renovar toda sua força de trabalho, contratando novos jovens italianos.

Será que a Stellantis finalmente terá um pouco de sossego na Itália? Achou radical a atitude dos governantes? Conte nos comentários

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