A situação internacional da Nissan não é das melhores e a marca japonesa está enfrentando alguns problemas. Para tentar se manter estável, ela demitirá cerca de nove mil funcionários, reduzirá sua produção, atrasará lançamento de 30 carros novos e até vai se desfazer de ações da Mitsubishi.
Em primeiro lugar, é válido pontuar que a marca japonesa anotou um prejuízo líquido de cerca de US$ 61 milhões no terceiro trimestre de 2024. Desse modo, ela teve de rever sua expectativa de lucro até o fim do ano e também diminuiu a meta de vendas de carros. Ou seja, no começo de 2024, ela tinha a expectativa de comercializar quase quatro milhões de veículos.
Agora, a meta caiu para 3,4 milhões. Como um dos principais problemas da Nissan é dinheiro, ela terá de mudar seus planos. Por exemplo, a montadora demitirá cerca de nove mil funcionários em várias regiões do mundo. Assim, sua produção global chegará em algo nos arredores de 20%. Ainda assim, ela seguirá com o plano The Arc vivo.
CEO se mostra preocupado com futuro
Porém, o lançamento de 30 novos carros deverá ser postergado, já que seu cronograma certamente será revisto. Mesmo demitindo cerca de 6,7% da sua força de trabalho, a marca dona da caminhonete Frontier ainda vai se desfazer de mais bens. Ela venderá boa parte das suas ações sobre a Mitsubishi.
Dessa forma, a aliança entre Renault-Nissan-Mitsubishi já não será tão profunda como antes. Segundo Makoto Uchida, CEO da Nissan, ele quer rever todos os planos da marca e pretende levá-la para um crescimento no futuro. Ele se mostra preocupado, já que é o líder da empresa e cuida de 130 mil vidas de trabalhadores.
Makoto ainda declarou que a marca enfrenta um problema em relação às ofertas de carros híbridos nos Estados Unidos. De acordo com sua visão, a Nissan ficou para trás perto de suas rivais, pois a demanda por esses modelos nesta região é alta. Então, ele quer impor certas mudanças.
Redução do tempo de desenvolvimento de novos modelos para 30 meses é um dos pontos. Dessa maneira, ele entende que a fabricante consegue ser flexível e possa atender de forma rápida a demanda do mercado. Por fim, Uchida ainda disse que seu salário e de outros executivos serão reduzidos a partir deste mês de novembro.
Essa medida foi tomada afim de tentar amenizar um dos problemas que a Nissan está enfrentando. Ainda não há confirmação que essas mudanças afetem a filial brasileira da montadora.
O que você achou dessa história? Conte nos comentários