Montagem peça por peça!

Fábrica da GWM começará a produzir no Brasil em maio de 2025

A fábrica da GWM Brasil começará a produzir em maio de 2025, e o SUV híbrido Haval H6 sairá inicialmente a gasolina, mas será flex

GWM Haval H6 PHEV19 azul em foto de 3x4 frontal [Auto+ / João Brigato]
GWM Haval H6 PHEV19 [Auto+ / João Brigato]

A inauguração da primeira fábrica da chinesa Great Wall Motors (GWM) no Brasil está marcada para maio de 2025. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM Brasil, revelou que a montagem dos veículos será realizada peça por peça, ao contrário do plano inicial de utilizar componentes já prontos e importados.

A unidade fabril, situada em Iracemápolis, interior de São Paulo, foi adquirida da Mercedes-Benz em 2021. Junto com a inauguração da fábrica, será lançado o utilitário esportivo híbrido Haval H6.

O processo de contratação na fábrica da GWM no Brasil começou em outubro, com a meta de incorporar 100 novos colaboradores já em 2024. A capacidade inicial da fábrica é de 20.000 veículos anuais, embora já tenha recebido autorização para produzir até 50.000 unidades por ano. A marca chinesa planeja atingir esse volume nos próximos três anos.

GWM Haval H6 PHEV19 azul em foto de 3x4 traseira
GWM Haval H6 PHEV19 [Auto+ / João Brigato]

De acordo com a empresa, a intenção é a fábrica da GWM fazer localmente componentes como pneus, rodas, bancos e vidros, além de realizar a pintura. A produção deve iniciar no primeiro semestre de 2025, com a contratação de mais 700 colaboradores. O treinamento será conduzido internamente, com o suporte do Senai.

O recrutamento foi ativado logo após o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) homologar o projeto da GWM Brasil no Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

Com a autorização, a GWM Brasil pretende transferir gradualmente todos os processos de produção atualmente realizados na China para sua nova fábrica em São Paulo. A empresa visa alcançar, em três anos, um índice de nacionalização de 60%, o que permitirá a exportação de veículos para outros países da América Latina.

Bastos também declarou na entrevista ao Valor Econômico que, em um primeiro momento, os carros produzidos na fábrica da GWM em Iracemápolis (SP) serão movidos a gasolina, mas a Bosch está desenvolvendo os componentes para que os veículos possam utilizar tanto gasolina quanto etanol.

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