A Chevrolet anunciou oficialmente o fechamento de suas fábricas no Equador e na Colômbia. A decisão foi comunicada às concessionárias dos respectivos países, informando que a marca passará a operar localmente apenas como importadora, priorizando modelos do Brasil.
A fábrica da Colmotores, localizada na Colômbia, já iniciou o processo de desmontagem após encerrar suas atividades fabris. Já a fábrica da OBB, no Equador, encerrará a produção no final de agosto de 2024, de acordo com um comunicado emitido pela General Motors.
A fábrica equatoriana era a maior do país e produzia a picape D-Max, uma versão adaptada do Isuzu D-Max com emblemas Chevrolet. Já a planta de Colmotores, uma das mais importantes da Colômbia, fabricava o Chevrolet Joy, versão de entrada do Onix da geração anterior.
A decisão de fechar as fábricas foi baseada na alta capacidade ociosa das unidades. A fábrica colombiana operava com apenas 9% da capacidade instalada, enquanto a fábrica equatoriana funcionava com apenas 13%.
Impactos do fechamento das fábricas da Chevrolet
No comunicado, a General Motors esclareceu que essas medidas não afetam as demais operações fabris da empresa na região. No Brasil, a Chevrolet possui fábricas em Gravataí (RS), São José dos Campos (SP) e São Caetano do Sul (SP), onde são produzidos modelos como o Tracker, Onix, S10 e Spin, entre outros. Recentemente, a empresa anunciou um investimento de R$ 7 bilhões no país para renovar seu portfólio e lançar modelos inéditos.
Com o fechamento das fábricas no Equador e na Colômbia, a Chevrolet seguirá operando como importadora nesses países, mantendo sua presença no mercado e oferecendo suporte aos clientes. No entanto, o fechamento de fábricas sempre causa impactos econômicos, já que causa o encerramento de diversos postos de trabalho.
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