A polêmica taxa cobrada em cima dos carros eletrificados no Brasil segue no olho do furacão, pois haverá uma série de aumentos em julho. Desde o começo deste ano, os modelos com algum nível de eletrificação passaram a ter um determinado valor cobrado ao desembarcarem em solo brasileiro e até julho de 2026, a tendência é que essa tarifa aumente até 35%.
Como julho já está em seu primeiro dia útil, os carros híbridos, híbridos plug-in e elétricos já chegam com novo imposto. Agora, os híbridos receberão tarifa de 25% assim que chegarem ao Brasil. Até o último dia 29 de junho, essa taxa era de 12%. Em julho de 2025, a taxa passará a ser de 30%. Já os híbridos plug-in ficarão com 20% a mais na tarifa, a partir de hoje.
Para o próximo ano, esses carros receberão aumento de 28%. Por sua vez, os automóveis 100% elétricos importados ganharam em julho de 2024, a tarifa de 18%. Todos esses valores serão alterados apenas em julho de 2025. Esse imposto foi criado para tentar dar uma diminuída no nível de importação de veículos, já que a produção nacional está sendo afetada.
Anfavea quer mudar tudo bem depressa
Recentemente, foi divulgado que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, queria antecipar a alíquota de 35% para todos os modelos importados eletrificados que chegassem ao Brasil. Este valor foi prometido para ser atingido somente em julho de 2026.
Na visão da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, Abeifa, se esta atitude for tomada, o Brasil pode sofrer com retaliações de diversas montadoras que importam seus carros para cá. Vale ressaltar que o fim desse imposto para as marcas que importam seus automóveis é necessário haver sua produção em solo nacional.
Por isso que montadoras como BYD e GWM já estão planejando iniciar o mais breve possível suas linhas de produção automotiva no Brasil. Desse modo, seus portfólios vão deixar de sofrer com o imposto e assim ficarão mais atrativos para os clientes brasileiros.
O que você acha desses impostos cobrados em cima dos carros eletrificados chineses? Acredita que essa cobrança mudará algo no mercado brasileiro? Conte nos comentários