Logo após os Estados Unidos e a União Europeia revelarem ao público suas próximas atitudes acerca dos carros eletrificados chineses importados, chegou a vez do Canadá se pronunciar. O país também estuda implantar uma tarifa sobre os veículos fabricados na China e que chegam em seu território e as justificativas para tal imposto são o medo de perder empregos e a proteção da indústria automotiva local.
Segundo informações do portal internacional Carscoops, o primeiro ministro de Ontário, no Canadá, Doug Ford, pediu ao seu colega, Justin Trudeau, também político, para que o país criasse uma tarifa parecida com a que os Estados Unidos pretendem aplicar aos carros eletrificados chineses que estão chegando em seu território.
Justin revelou que toda a equipe política canadense está avaliando esse movimento. Mas, ele afirmou que nenhuma decisão foi tomada até o momento. Ele ainda pontuou que o Canadá precisa agir com cautela, para evitar as possíveis retaliações que a China fará, caso a taxa realmente seja criada e imposta. Por sua vez, uma porta-voz do ministério das finanças canadenses também deu seu parecer.
Empresas automotivas estão pedindo ação do governo
Na visão de Chrystia Freeland, o país próximo dos Estados Unidos está considerando criar alguma medida para tentar diminuir a onda chinesa que está surgindo no ramo automobilístico. Para finalizar, ela afirmou que proteger os empregos dos canadenses, a manufatura e as relações de comércio são essenciais.
O que acontece é que há uma surpreendente oferta de carros eletrificados chineses sendo ofertados no Canadá. Em 2023, as vendas de todos esses modelos somaram aproximadamente US$ 1,6 bilhão. É um expressivo aumento em relação ao número anotado em 2022. Uma das montadoras que mais participou desse movimento foi a Tesla, que também exporta seus carros montados na China para o Canadá.
Mas, o governo local também recebeu pedidos de empresas do ramo automotivo sobre a criação de uma taxa sobre esses modelos importados. Como argumento, eles afirmaram que o país não pode ir contra o que a aliança Estados Unidos, México e Canadá já debateram, pois o livre comércio entre eles poderia ser revisado.
Para finalizar, Justin pontuou que tomara uma decisão com calma e cautela, para assim não causar problemas, garantir a segurança da indústria automotiva canadense e dar o suporte ao seu povo.
O que você acha dessa história de taxar os carros eletrificados chineses? Apoia ou não essas decisões governamentais? Conte nos comentários