A BYD não desistiu completamente de ter os carros elétricos livres dos impostos. Com a reforma tributária em curso, alguns impostos serão substituídos por outros. Segundo o texto, os carros elétricos vão ser incluídos no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que vai taxar serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. E até os carros elétricos foram incluídos neles.
Por isso, o IBS foi apelidado de imposto do pecado. No entanto, a BYD promete uma articulação para mudar este cenário. Segundo o UOL, o vice-presidente da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, garantiu que a empresa fará um “corpo a corpo” com o Senado para tentar evitar esta taxação para os carros elétricos.
Vale lembrar que Baldy tem experiência política. Ele foi deputado federal e Ministro das Cidades no governo de Michel Temer. Por isso, o executivo pode ter um caminho facilitado nesta questão, já que consegue articular melhor com os senadores brasileiros, por conta de seu passado na política.
BYD e o governo
Segundo Baldy, ainda há muita desinformação sobre os modelos elétricos. Por isso, o seu intuito é apresentar a tecnologia da marca chinesa para os senadores. Dessa forma, seria mais fácil compreender como as baterias dos carros elétricos são feitas, e como a BYD pode contribuir para a transição energética para tecnologias menos poluentes.
A tendência é que os senadores da Bahia apoiem a marca chinesa. Afinal, a fábrica de carros da empresa ficará em território baiano, já que a BYD comprou a antiga fábrica da Ford, que havia sido desativada em 2021.
Outros movimentos semelhantes já acontecem no Senado brasileiro. Eduardo Braga, senador do Pará, entende que é preciso ter um imposto seletivo de acordo com o nível de poluentes. E como os carros híbridos e elétricos poluem menos, eles teriam que ter uma taxa menor.