A BYD tem conseguido preços bastante competitivos no Brasil e no mercado europeu. Só que mesmo esses valores mais baixos são extremamente superiores aos praticados na China, o que ajuda a companhia, e outras marcas chinesas, a manterem os lucros de suas operações.
Um estudo da Reuters monitorou os preços praticados pela BYD em cinco países: Brasil, Alemanha, Israel, Austrália e Tailândia. Para traçar um paralelo dos preços, o estudo considerou os valores dos três modelos mais vendidos da marca: Dolphin, Seal e Yuan Plus, vendido em outros países como Atto 3.
No caso do Dolphin, o hatch elétrico é vendido em outros mercados com preços entre 39% a 178% a mais do que na China. O Seal, tem valor superior entre 30% e 136%. Já o Yuan Plus custa de 81% a 174% a mais em outros mercados do que na China.
Motivos para os preços mais altos da BYD
Atualmente, o mercado chinês tem sido inundado por diversos carros elétricos, o que tem causado uma guerra de preços. Dessa forma, a BYD tem enfrentado uma dura batalha em seu país, reduzindo consideravelmente os seus preços para se manter competitiva.
Dessa forma, o lucro cai na China. Porém, como os preços cobrados em outros países são mais altos, esses outros mercados acabam compensando a política de valores no mercado chinês, mantendo o lucro operacional da companhia.
Embora esse estudo da Reuters tenha focado na BYD, outras marcas chinesas fazem a mesma prática. E, mesmo vendendo seus veículos mais caros no exterior, o valor consegue ser mais competitivo que o de outras marcas, já que o processo de produção das marcas chinesas tem um custo menor, por diversos fatores, como o preço reduzido em toda a cadeia de produção, custo menor de baterias e até subsídios do governo da China.
O que achou dessa guerra de preços da BYD e de outras marcas chinesas? Deixe nos comentários a sua opinião.
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