Depois de o governo da União Europeia definir os valores dos impostos a serem aplicados em cima do preço dos carros eletrificados chineses importados, os políticos alemães estão correndo para tentar amenizar a situação. Eles estão com medo da retaliação que os políticos chineses podem fazer e buscam fazer as negociações o mais rápido possível.
Só para relembrar um pouco a história: o governo europeu está investigando o subsídio que as montadoras chinesas recebem do governo. Desse modo, a produção e os preços dos seus automóveis acabam por saírem mais em conta. Assim, quando eles são enviados para os países europeus, chegam com valores atraentes e que os carros produzidos por lá não conseguem ter o mesmo benefício.
Mas, diversas montadoras ocidentais já vieram a público para revelarem serem contra essa alta tarifa que o governo da União Europeia quer implantar. Agora, o portal internacional Bloomberg revelou que a Alemanha está em conversas com a China para propor uma série de negócios antes que a tarifa passe a ser aplicada. Ela tem data prevista para vigorar a partir de 4 de julho deste ano, segundo o Carscoops.
Vamos manter a paz por aqui
Um dos motivos que levou a Alemanha a tentar conversar com a China é que o país berço de marcas como Volkswagen e BMW exporta para o território chinês parte da sua produção. E se a tarifa de 38% passar a ser aplicada nos carros chineses que chegam a Europa, a China poderia criar impostos tão altos quanto. Dessa forma, haveria uma retaliação.
É com essa preocupação que o ministro da economia alemã, Robert Habeck, que ele já traçou um plano para acalmar os ânimos. Ele quer negociar entre o seu país e o governo chinês, para que não haja essa situação de tarifas retaliatórias. Ele viajará para a China nas próximas semanas para dar continuidade nas negociações. Robert ainda pontuou que sua equipe está em constante contato com as autoridades chinesas.
Qual será o final dessa história na sua opinião? Acha que a Alemanha tomou a decisão correta? Conte nos comentários