O preço da gasolina não chegou nem a ser reduzido e já sofreu um novo aumento. Ontem (28/2), a Petrobras anunciou que diminuiria o valor cobrado das distribuidoras em cerca de 4%. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, oficializou a volta parcial de impostos federais para a gasolina e o etanol.
Essa medida foi necessária para que os estados e municípios voltassem a receber os repasses referentes aos impostos. Desde o ano passado, ainda no governo anterior, a gasolina e o etanol foram exonerados de alguns tributos federais, para segurar as frequentes altas nos preços.
De fato, os aumentos se tornaram menos frequentes e reduções foram feitas, mas o problema é que a arrecadação dos estados e municípios foi afetada. Portanto, em algum momento os impostos teriam que voltar, e foi o que aconteceu agora. No caso da gasolina, o aumento é de R$ 0,47 por litro. Para o etanol, menos poluente, a alta é de R$ 0,02 por litro.
Preço da gasolina na bomba
Entretanto, o impacto para o consumidor será menor na bomba, já que a diminuição feita pela Petrobras vai amortizar um pouco o aumento. Dessa forma, a expectativa da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) é que o preço da gasolina suba R$ 0,25 por litro.
O preço médio do etanol, que foi de R$ 3,82 na última semana, segundo os dados da ANP, subiria para R$ 3,84 com a volta dos impostos. Alguns combustíveis seguirão isentos das cobranças dos tributos até janeiro de 2024. É o caso do diesel, biodiesel e gás de cozinha.
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