Manutenção

Conheça os tipos de óleo para o seu carro

Mineral, sintético e semissintético, saiba a diferença entre eles

(Auto+)
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Todo mundo deve estar cansado de saber o quão importante é trocar o óleo do motor do carro. Mas você sabe as diferenças entre os tipos de óleo e a forma correta de fazer a sua troca?

A seguir, confira quais são as variações de óleos existentes no mercado e como fazer a troca correta conforme dicas do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária):

 

 

Tipos de óleos

Mineral

Esse é o tipo de óleo obtido da separação de componentes do petróleo, se caracterizando como uma mistura de vários compostos. Segundo o Cesvi, você pode rodar com esse óleo por volta de 3 mil a 5 mil quilômetros, ou por cerca de seis meses.

Semissintético

Já o óleo semissintético é feito da mistura de proporções variáveis de bases minerais e sintéticas. Ele “pega” e reúne o que cada tipo de base tem de melhor, sempre levando em consideração a otimização de custo (matérias-primas sintéticas têm alto custo agregado). Já esse tipo de óleo dura aproximadamente de 6 a 8 mil quilômetros, ou seis meses.

Sintético

Por fim, o óleo sintético é feito por meio de uma reação química. Por isso mesmo ele necessita de um controle maior em sua fabricação e, assim, permite a obtenção de vários tipos de cadeias moleculares com diferentes características físico-químicas — resultando em produtos mais puros. São os mais caros, mas dura o dobro do mineral: de 10 a 12 mil quilômetros, ou seis meses.

Manutenção

Respeite o prazo. Uma das dicas mais importantes para o óleo “não te deixar na mão” é respeitar os prazos para fazer a sua troca. Isso é importante pois, com o tempo, o óleo perde suas propriedades de lubrificação e se deteriora. Caso você esqueça de fazer a troca por óleo novo, há o risco do motor ser danificado por causa do atrito entre as partes metálicas.

Uma mal hábito comum de décadas atrás é mantido por alguns motoristas ainda hoje: de apenas completar o nível do óleo, e não trocá-lo totalmente. Não faça isso, já que além de você misturar um lubrificante novo com um óleo velho, há o risco de você não se lembrar que tipo de óleo usou da última vez — podendo causar a  mistura de óleos diferentes.

Por fim, quando trocar o óleo do seu veículo lembre-se também de substituir o filtro do óleo. Isso é importante porque evita que haja mistura do lubrificante novo com resíduos de óleo “queimado” pelo motor. Claro, eis a última dica: leia o manual do carro. É lá que estão as informações importantes como o tipo de óleo que deve ser usado, a quantidade de quilômetros que o veículo pode rodar entre as trocas e a quantidade de óleo colocada no motor.

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