Depois de antecipá-lo em imagem teaser, a Lamborghini apresentou o Countach nos EUA. A segunda geração do carro estreia com design inspirado no clássico quase cinquentão. Revelado no Salão de Genebra de 1971, o Countach foi produzido entre 1974 a 1990 e é hoje um dos Lamborghinis mais importantes já criados pela marca italiana.
A nova geração apareceu no Concours d’Elegance em Pebble Beach, na Califórnia. Na nova encarnação do Countach, linhas retro tentam esconder a base no Aventador. Na dianteira, ele traz faróis retangulares e o nome do carro é escrito no para-choque, no lado esquerdo. Nas laterais, o carro possui rodas de 20 polegadas na dianteira e 21 polegadas na traseira, com pneus Pirelli P Zero Corsa.
As laterais ainda tem uma entrada de ar, maiores que no antecessor. Lamborghini ainda buscou inspiração na primeira geração para a traseira, com lanternas horizontais, que agora são em LED. No interior, o superesportivo conta com uma tela de 8,4 polegadas que possui função que conta a história da filosofia de design do Countach.
Na mecânica, o italiano traz um motor híbrido e rompe a inspiração com o lançamento dos anos 70. Apresentado como LPI 800-4, ele é equipado com motor 6.5 V12 de 780 cv junto de um sistema híbrido-leve (MHEV) de 48 V, que adiciona 34 cv extras. Com isso, a potência combinada é de 814 cv e o câmbio é um automatizado de dupla embreagem de 7 marchas.
Segundo dados divulgados pela Lamborghini, ele acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e chega aos 200 km/h em 8,6 segundos. A velocidade máxima é de 355 km/h. De acordo com a marca, serão produzidas 112 unidades do Countach que começa a ser entregue a partir do primeiro trimestre de 2022. Infelizmente, os preços não foram divulgados.
Recentemente, Stephan Winkelmann, CEO da Lamborghini, confirmou que ainda este ano lançaria mais um esportivo V12 junto de um supercapacitor (48V) que marcaria o fim da produção deste motor doze cilindros. Este será substituído por um novo V12, que deve trabalhar com um motor elétrico e que vai ajudar a marca a diminuir os índices de emissão de CO2, essencial para não ser multada em algumas regiões, como a Europa.
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