Fiat Mille, Volkswagen Kombi e Lada Niva: esses três talvez sejam os maiores exemplos de longevidade no mercado automotivo mundial. Produzido desde 1977 com pouquíssimas modificações visuais, o robusto SUV continua vivo e forte. Prova disso é que recebeu a versão Black.
Oficialmente chamado de Lada 4×4 porque a Chevrolet era dona do nome Niva até pouco tempo atrás, o modelo ganhou pequenas modificações visuais para combinar com o visual escuro.
As rodas de liga-leve tem acabamento em preto brilhante, assim como os retrovisores. Os para-choques são da versão Urban, feitos de plástico e com estilo mais moderno – dentro do limite para um carro de 43 anos.
A cor azul da carroceria é exclusiva do Lada Niva Black, que contrasta bem com os elementos escurecidos. Por dentro o acabamento preto predomina, incluindo o revestimento do teto. De série a versão traz vidros elétricos, travas elétricas, ar-condicionado, direção assistida e rádio.
Apesar dos retoques visuais e dos elementos em preto mais sofisticados, o Lada Niva continua com um coração velho e cansado. Ele usa um motor 1.7 quatro cilindros aspirado de fracos 83 cv. Hoje carros 1.0 três cilindros vendidos no Brasil têm 90 cv, apenas para efeito de comparação.
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Com transmissão manual de cinco marchas e tração nas quatro rodas com seletor manual, o SUV parrudo chega aos 100 km/h em preguiçosos 17 segundos. Não há outra opção de motor ou transmissão para o Lada Niva.
Mais barato que um Sandero
Lá na Rússia, onde ele é vendido como 0km, a Lada pede R$ 46.966 (666.900 Rublos russos). Na prática, ele é mais barato que um Renault Sandero, que por lá custa 685.000 rublos russos, equivalente a R$ 48.262. No Brasil, o Sandero mais barato parte de R$ 57.390.
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