A Jaguar Land Rover está próxima de deixar de fabricar seus carros a combustão. O grupo britânico aproveitou o evento de tecnologia Tech Fest (na Inglaterra) para anunciar que produzirá somente modelos híbridos e elétricos a partir de 2020. Quem puxará a fila em direção a era “eletrificada” será o I-Pace, crossover elétrico que será lançado no final de 2018.
Embora a notícia possa soar como surpresa para alguns, a atitude da Jaguar Land Rover é semelhante à da Volvo, que comunicou exatamente o mesmo sobre seu portfólio no mês de julho – no entanto, a marca sueca fará isso um antes, já em 2019.
“Todos os novos veículos Jaguar e Land Rover lançados a partir de 2020 serão eletrificados. Isso dará aos nossos clientes ainda mais opções de escolha. Nós iremos introduzir em nossa linha de veículos um novo portfólio de modelos elétricos que incluirá modelos 100% movidos a eletricidade e modelos híbridos. Esse movimento da Jaguar Land Rover rumo à completa eletrificação de sua linha começará com o lançamento do novo Jaguar I–PACE SUV totalmente elétrico e de performance da Jaguar, que estará a venda já no ano que vem”, detalha Dr. Ralf Speth, CEO global da Jaguar Land Rover.
Durante o evento Tech Fest, a Jaguar aproveitou para mostrar protótipos elétricos que representam o passado, presente e futuro. O primeiro deles é o E-Type Zero, feito com base no clássico E-Type numa unidade fabricada em 1968, mas equipado com um motor elétrico capaz de levá-lo da imobilidade aos 100 km/h em 5,7 segundos. A marca mostrou também o I-Pace, conceito que dará origem ao primeiro elétrico da marca.
O terceiro modelo apresentado foi o Future-Type, protótipo que aposta na condução 100% autônoma e que representa a visão da Jaguar Land Rover para 2040. Ele tem proposta urbana e capacidade para levar até três pessoas, além de ser equipado com o volante Sayer — que tem inteligência artificial, e operação feita por comandos de voz com capacidade para chamar um veículo (que se deslocará automaticamente até o condutor), responder perguntas e configurar rotas de viagem pelo GPS.
No futuro, a marca acredita que cada motorista terá seu próprio volante e não o carro em si, que será compartilhado entre várias pessoas.
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