Depois de ser flagrado camuflado várias vezes em testes no circuito de Nürburgring, o novo Hyundai i30 N foi anunciado, enfim. Trata-se da versão mais apimentada do hatch que foi sucesso de vendas no Brasil em sua primeira geração, entre 2009 e 2012. O hot hatch sul-coreano terá duas versões: a Standard, com motor 2.0 turbo de 250 cv, e a Performance, com o mesmo propulsor e 275 cv.
O motor T-GDI de 2,0 litros traz turbocompressor e injeção direta, que gera 36 kgfm de torque máximo, disponíveis desde 1.450 rpm. O modelo tem tração dianteira e câmbio manual de seis marchas para a alegria dos entusiastas — indo na contramão da tendência de oferecer caixa automatizada de dupla embreagem em esportivos. Segundo a Hyundai, o i30 N vai de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos, enquanto a versão Performance cumpre a mesma prova em 6,1 segundos. A máxima de 250 km/h é a mesma para ambos.
Fazem parte do pacote esportivo do i30 N controle de largada, diferencial de deslizamento limitado eletrônico, controle eletrônico da suspensão. Há ainda cinco modos de condução (Eco, Normal, Sport, N and N Custom), que permitem ajustar o motor, amortecedores, direção, marchas, controle de estabilidade e até o ronco do motor 2.0 turbo.
Na parte estética, chama atenção no i30 N a grade dianteira colmeia e o para-choque com entradas de ar maiores, além do splitter frontal com friso vermelho na porção inferior. Há também saias laterais, spoiler traseiro e para-choque traseiro com difusor e dupla saída de escape. Para fechar o visual esportivo, o hatch traz rodas de 18 polegadas calçadas com pneus 225/40 ou de 19 polegadas com pneus 235/35 na Performance.
Desenvolvido pela nova divisão esportiva N da Hyundai, o i30 N foi concebido na Coréia do Sul. Segundo a marca, o N do logotipo simboliza uma chicane, o que adianta que seu hot hatch tem apetite por curvas. Depois do Focus RS e Honda Civic Type R, será que o Golf GTI ganhou outro rival à altura? O tempo irá dizer.
O novo Hyundai i30 N será comercializado no final deste ano na Europa, com previsão de chegar a outros mercados a partir de 2018.
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