Depois que imagens da Maverick vazaram nas redes sociais, a Ford parou de fazer qualquer tipo de esforço para esconder a picape intermediária. Irmã menor da Ranger e rival da Fiat Toro, a Ford Maverick foi flagrada nos EUA sem nenhuma camuflagem pelo site The Fast Lane Trucks.

Com a morte de EcoSport e Ka no Brasil, é bastante provável que a Maverick assuma o posto e modelo de entrada da Ford. Ela será importada do México, onde será produzida ao lado do Bronco Sport (que também vem para o nosso país). A caminhonete assumiu parte da linha de montagem destinada ao Fusion.

Outra escola

Enquanto a Fiat Toro aposta em um estilo mais ousado e futurista, a Ford Maverick apela para o lado mais tradicional das picapes. Ela é quadradona, robusta e sem muitas extravagâncias. Talvez seu maior ponto de ousadia seja na dianteira por conta dos faróis full-LED em C. Eles são cortados por uma barra cromada que compõe a grade frontal.

Esse truque visual é inspirado na F-150 e estará também na próxima geração da Ranger. Recentes rumores apontam que a Maverick seguirá a picape grande da Ford na ideia de ter grades frontais com desenhos diferentes para cada versão.

O para-choque tem área em preto discreta, ajudando a dar mais volume e altura para a picape intermediária. Na lateral, uma falsa abertura de ar no para-lama faz ligação visual com a Ranger. Por ser uma picape monobloco, a Maverick não tem fenda entre a porta traseira e a caçamba, seguindo a Fiat Toro nesse quesito.

Discreta, a traseira tem lanternas curtas e que invadem bastante a lateral – é um visual que lembra vagamente a segunda geração da Explorer Sport Trac, picape derivada do SUV Explorer e vendida entre 2006 e 2010. A tampa traseira conta com o nome Maverick estampado logo abaixo do logo da Ford.

Sem diesel

Ao contrário da Fiat Toro que conta com versões diesel, a Ford Maverick será servida somente por motores a gasolina. As versões de entrada usarão uma versão turbo do motor 1.5 três cilindros que equipava EcoSport e Ka. Haverá ainda um 2.0 quatro cilindros turbo para os modelos mais caros.

Rumores recentes apontam para a criação de uma versão híbrida da Maverick como alternativa ecologicamente correta. A vantagem será ter torque e economia de combustível bem próximas às de um modelo diesel.

Ainda não se sabe se a picape intermediária poderá ter uma variante diesel criada exclusivamente para o mercado latino-americano, que demanda fortemente por esse tipo de motorização. O motor 2.2 da Ranger seria uma boa opção e que já está pronta.

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