Ford Maverick Hybrid virá ao Brasil para brigar com Fiat Toro diesel

O público clamou, a mídia especializada alertou e finalmente a Ford decidiu trazer a Maverick Hybrid ao Brasil. Ela será a primeira e única caminhonete híbrida vendida no nosso país e tentará usar da eletricidade e gasolina para enfrentar a Fiat Toro diesel. A notícia ainda melhor é que ela deve custar menos que a Maverick 2.0 EcoBoost.

Hoje no Brasil a Fordo oferece a Maverick somente na versão Lariat FX4 com motor 2.0 quatro cilindros turbo. A atual variante única da picape custa R$ 236.890. Contudo, a marca já tem registrada e homologada a versão XLT com motor 2.0 turbo. Só que a chegada da versão híbrida baixará ainda mais o preço da caminhonete.

Lá nos EUA, todas as versões híbridas da Ford Maverick são mais baratas que as 2.0 turbo. Adicione isso ao fato de que veículos híbridos pagam um pouco menos de imposto aqui no Brasil. Ou seja, é bem possível que a Maverick Hybrid custe menos de R$ 200 mil quando for lançada no Brasil em 2023 – mês ainda não divulgado.

Sua principal rival, a Fiat Toro com motor diesel, está nessa faixa. Ela começa em R$ 192.900 na Freedom e vai até R$ 217.600 na Ultra. Posicionar a Maverick na mágica faixa dos R$ 199.990 a colocaria em uma boa posição de mercado e criaria um fortíssimo atrativo. Afinal, sendo híbrida, também roubaria clientes do Corolla Cross Hybrid que custa entre R$ 200.290 e R$ 208.390.

Coração do Fusion Hybrid

Debaixo do capô da Ford Maverick híbrida sai de cena o motor 2.0 quatro cilindros turbo e entra um 2.5 aspirado ligado a um conjunto elétrico. É uma evolução do sistema que era usado no Fusion híbrido alguns anos atrás. Ele entrega 193 cv no combinado, graças aos 164 cv e 21,4 kgfm do motor a combustão e dos 128 cv e 23,9 kgfm do elétrico.

Segundo o órgão regulador dos EUA que faz medições de consumo, parecido com o CONPET Inmetro no Brasil, já fez suas medições. Nesse teste, a Maverick Hybrid registrou 17,8 km/l na cidade e 14 km/l na estrada. Com tanque de 62,7 litros, ela tem autonomia máxima de 805 km, segundo os cálculos do órgão. Mas há relatos de donos fazendo 1.000 km com um tanque.

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