Aposentado nos Estados Unidos e no Brasil, o Ford Fusion só não morreu completamente por insistência dos chineses. Por lá, os sedãs ainda são muito apreciados e vendem bem. Prova disso é que o modelo de porte médio-grande da Ford, batizado de Mondeo na China (e também na Europa), ganhou mudanças no interior para sobreviver por mais algum tempo.
Seguindo as últimas alterações por fora feitas no Fusion norte-americano / brasileiro, o modelo chinês ganhou uma nova central multimídia que ocupa toda porção central do painel. Horizontalizada no melhor estilo Tesla, ela tem 12,3 polegadas e é uma versão adaptada o sistema SYNC4 do elétrico Mustang Mach-E.
Batizado de SYNC+, a central multimídia gigantesca do Fusion / Mondeo chinês tem tecnologia de inteligência artificial da Baidu e uma interface completamente diferente do que é exibido em outros modelos da marca.
Com a mudança, a central multimídia passa a concentrar todos os comandos do sistema de ar-condicionado e demais comandos antes concentrados ao longo de diversas teclas. Ao menos, a Ford deixou comandos físicos para controle de volume, desembaçador dianteiro e traseiro, além de atalho para os comandos de ventilação.
Lá na China, o Ford Fusion é vendido com duas opções de motor: 1.5 três cilindros turbo EcoBoost de 182 cv ou 2.0 quatro cilindros turbo de 202 cv. Ambos são acoplados à transmissão automática de seis marchas com seletor rotativo, que era usado no Brasil até então.
Por fora não há alterações em relação ao Ford Fusion que era fabricado no México e exportado para o Brasil e Estados Unidos até o começo do ano. Vale lembrar que além da China, o Mondeo ainda sobrevive (mas não por muito tempo) na Europa. Por lá, ele tem versões híbridas, perua, hatch e um visual levemente retocado.
>>Chevrolet S10 passa Ford Ranger entre picapes mais vendidas de agosto
>>Ford Mustang Cobra Jet é 100% elétrico e entrega 1.500 cv
>>Mais Ford Ranger serão produzidas para atender alta demanda no Brasil