Além do Brasil, os Estados Unidos também sofrem com aumentos espantosos em alguns veículos. É o caso, por exemplo, da Ford F-150 Lightning, picape 100% elétrica que foi lançada há menos de um ano e já conta com um valor R$ 101 mil mais alto.
Há cerca de um ano, a Ford mostrava com orgulho o preço de sua picape, já que custava, inicialmente, menos de 40 mil dólares mesmo sendo totalmente elétrica. Porém, após passar por alguns reajustes de preços, a versão Lightning Pro já está sendo vendida muito acima daquele valor empolgante.
Ford F-150 Lightning
Por incrível que pareça, a F-150 elétrica está mais cara mesmo sem que os clientes possam comprá-la, já que a Ford declarou ao site Automotive News que os estoques estão atualmente esgotados. Entretanto, infelizmente isso não impediu a montadora de subir 4 mil dólares no preço da picape (versão Pro), que tinha sido reajustado em dezembro.
Esse valor atrativo não durou muito tempo, visto que menos de um ano depois o valor inicial já deixou de ser US$ 39.974 (R$ 202.300 na conversão direta atual) e passou para altos US$ 59.974 (R$ 303.516). Ou seja, um aumento de US$ 20.000 (R$ 101.216).
A caminhonete utiliza baterias de 98 kWh para quase todas as versões, exceto para a Platinum, que tem 131 kWh. O número de potência também muda, alcançando 458 cv e 107,1 kgfm na maioria, enquanto a mais cara recebe 588 cv e os mesmos 107,1 kgfm. Já a tração é sempre 4×4, com um motor elétrico no eixo traseiro e outro no dianteiro.
A montadora de origem americana culpou o alto custo dos materiais, os fatores de mercado e a escassez na cadeia de suprimentos. Foi exatamente isso que a Ford declarou quando aumentou os preços da picape em dezembro do ano passado.
Na gama atual os preços partem de US$ 59.974 na versão Pro, cerca de R$ 303.780 na conversão direta atual. A segunda opção da linha é a versão XLT de US$ 63.474 (R$ 321.508), seguida da Lariat de US$ 75.974 (R$ 384.823). Por último existe a configuração Platinum de US$ 98.074 (R$ 496.764). Seriam bons preços caso fosse vendida assim no Brasil, mas se um dia ela for oferecida por aqui, com certeza os valores serão bem mais assustadores.
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