Dentro da Renault hoje, os principais produtos são os SUVs Duster e Captur, enquanto o Kwid ficou responsável pelo mercado de volume. Isso tornou Sandero, Logan e Stepway carros secundários na linha. Por isso, a marca francesa tentará elevar o nível do Kwid na reestilização marcada para estrear como linha 2023.
Flagrado por Aline Cichon em Curitiba, o subcompacto revelou alguns de seus detalhes. A versão que circulavam pelas ruas com pouca camuflagem era a topo de linha Outsider. Isso fica evidente por conta do borrachão lateral, rack de teto e adesivo na porta dianteira. Como novidade, o Renault Kwid 2023 terá rodas de liga-leve de verdade.
No flagra exclusivo anteriormente publicado no Auto+, a versão topo de linha Intense também exibia rodas de liga-leve, mas de desenho diferente. Até hoje o modelo só usou calotas, ainda que a usada nas versões Outsider e Intense disfarce bem. Para elevar o nível do modelo, ele terá lanternas com contorno de LED, além de LEDs diurnos e faróis divididos.
Para-choque dianteiro e traseiro mudam, mas o que chama atenção é o desenho do refletor traseiro. Ele é diferente de todos os Kwid vendidos no mundo – incluindo o Dacia Spring. Isso levanta a possibilidade de que o modelo brasileiro terá para-choques exclusivos ou a versão Outsider terá conjunto diferente das demais versões.
Mais potência para o Kwid
Em comum aos modelos estará o interior reformulado com painel de instrumentos digital, melhorias de acabamento, além de novidades em equipamentos. O Kwid 2023 também ficará mais potente e econômico. No flagra feito pelo Auto+, foi possível ver que a Renault já testava essa alteração.
Hoje ele conta com motor 1.0 SCe três cilindros aspirado com o acerto mais fraco da marca francesa: 70 cv e 10 kgfm de torque. O Kwid 2023 receberá comando de válvula variável, algo já presente nas versões 1.0 de Sandero e Logan.
Isso fará com que a potência e o torque subam para 82 cv e 10,5 kgfm quando abastecido com etanol. Com gasolina, a força será de 79 cv e 10,2 kgfm de torque. Outra novidade é a adoção do sistema start-stop para economizar ainda mais combustível. Com isso, o Kwid deve manter posto alto entre os carros mais econômicos do Brasil.
>>Pulse que não é da Fiat: quando a Renault lançou um Nissan March feio
>>Cinco carros legais que a Renault nunca vendeu no Brasil
>>Por culpa do governo, Renault Kwid sai de linha em 2021 na Argentina