Enquanto diversas fabricantes suspenderam suas atividades no Brasil por diversos dias, e até meses no caso da Chevrolet, a Fiat havia passado ilesa. Com pequenas paralizações temporárias que mal afetaram sua produção, a marca italiana divulga agora que fará a suspensão de um turno na fábrica de Betim e até alguns funcionários entrarão em layoff.
A fábrica de Betim terá suspensão do terceiro turno em uma única linha de montagem, sem especificar quais carros serão afetados. Vale lembrar que a planta é responsável pela montagem de modelos como Argo, Mobi, Uno, Strada, Fiorino, Doblò, Grand Siena e, recentemente, começou a fazer o SUV compacto Pulse.
O complexo de Betim também é responsável pela fabricação dos motores da família Firefly. O que inclui os 1.0 Firefly três cilindros aspirado, 1.3 Firefly quatro cilindros aspirado, 1.0 GSE Turbo três cilindros e 1.3 GSE Turbo quatro cilindros. Além disso, os motores da família Fire, como o 1.0 do Mobi e Uno, além do 1.4 da Strada e Grand Siena, também são feitos lá.
Começando em 4 de outubro, a paralização do terceiro turno da fábrica fará com que 1.800 funcionários fiquem em casa com contratos de trabalho suspensos por três meses. A Fiat ressalta que a crise dos semicondutores foi a responsável por afetar a produção de carros no Brasil e, consequentemente, as atividades em Betim, Minas Gerais.
“A medida é uma decorrência do impacto da crise sanitária e de suas consequências sobre a economia, que agravaram a escassez global de insumos, notadamente de componentes eletrônicos, comprometendo a capacidade de manter o ritmo e volume de produção dentro de padrões previsíveis”, reforça a marca italiana em comunicado.
Até esse momento, as atividades nas fábricas de Goiana (PE) da Fiat e Jeep, além da planta de Porto Real (RJ) da Peugeot e Citroën, seguem com atividades fabris regulares e não afetadas pela crise.
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