Devido aos recentes conflitos armados nos arredores do Mar Vermelho, a rota marítima que liga a Ásia até a Europa está com a navegação comprometida. Dessa forma, o setor automotivo já está sofrendo com problemas de entregas em toda a Europa e todo esse problema chegará ao Brasil em breve.
O que acontece é que já houveram ataques em navios cargueiros nessa região, tudo planejado por grupos rebeldes. Para proteger a carga, principalmente do setor automotivo, a logística ao seu redor teve de ser modificada e já afeta de forma contundente as fábricas europeias automotivas e que dependem das peças vindas da Ásia. Tesla, Volvo e Suzuki já tomaram as primeiras providências.
Já que o Brasil também recebe peças e outros produtos feitos por fornecedores asiáticos, é normal que a produção local seja afetada. Tudo que vinha da Ásia passava pela região do Mar Vermelho, região evitada neste momento. Então, custos de transporte elevados e demora nas entregas já estão previstos nas indústrias.
Tesla, Volkswagen e mais marcas já se mexeram
A Volkswagen já estava ciente logo que os conflitos armados começaram, que sua produção poderia ter problemas. Desse modo, a montadora alemã já redirecionou o embarque das suas autopeças pela África do Sul. Os empresários da fabricante já revelaram que os prazos de entrega estão com duas semanas a mais em contagem do que era o previsto.
Comandada por Elon Musk, a Gigafactory da Tesla em Berlim, na Alemanha, irá fechar as portas entre 29 de janeiro e 11 de fevereiro. A fábrica da Volvo de Ghent, na Bélgica e a da Suzuki na Hungria terão paralisações temporárias. Outras montadoras ainda não afirmaram sofrer com a escassez de peças. Contudo, as empresas de navegação já alteraram suas rotas e irão contornar o Cabo da Boa Esperança, na África do Sul. Mas, esse novo trajeto colocará mais 10 dias de viagem e vai aumentar os custos de transporte.
Como ficará a situação da produção brasileira? Conte nos comentários
>>Volkswagen coloca fim a mais uma ideia de jerico
>>Fiat Pulse da Hyundai fica com cara de bagre bravo
>>Exclusivo: Fiat Toro terá motor 2.2, mas a Ultra diesel vai morrer