Passados os primeiros dias do susto que o mercado automotivo recebeu no momento em que a Ford anunciou que pararia de fabricar carros no Brasil, um lastro de esperança se acendeu sobre a fábrica de Camaçari, na Bahia. Entre quatro marcas chinesas interessadas estão a Geely, dona da Volvo e até mesmo o grupo CAOA.
Segundo informações da CNN Brasil, as marcas interessadas são Great Wall (dona também das marcas Haval e Wey), Changan (que já atuou no Brasil como Chana), Geely (proprietária da Volvo e da Lynk & Co) e a GAC (que faz os modelos Trumphi e promete ser a primeira chinesa a vender carros nos EUA).
Nos bastidores, a conversa é que a CAOA quer coordenar a chegada de uma dessas quatro marcas ao Brasil fazendo uso da fábrica da Ford. Há temos rumores apontam para uma intenção do grupo brasileiro em trazer outra montadora asiática ao país e ter atuação paralela à Chery.
A mais cotada para essa parceria coma CAOA é a Changan, mas nada certo até o momento. Das quatro interessadas, a Geely tem grande potencial por ser uma das maiores fabricantes na China e ter o respaldo da Volvo que já atua no Brasil. Ela poderia, até mesmo, trazer a inovadora marca Lynk & Co para o país.
Vale lembrar que quando a Geely veio ao Brasil junto do grupo Gandini, seus produtos ainda tinham qualidade bastante inferior à concorrência e o super IPI fez com que a marca rapidamente se mandasse. Hoje com ajuda da tecnologia da Volvo, seus produtos são parelhos a tantas outras marcas internacionais.
Já a Great Wall já atua em alguns mercados latino-americanos com sua linha de SUVs e picapes. A marca tem grande potencial, especialmente com a Haval, a Jeep chinesa. A linha de produtos é vasta e há modelos elogiados internacionalmente, inclusive vendidos na Austrália.
Por fim, a GAC / Trumpchi tem evoluído rapidamente com seus produtos a fim de entrar no mercado norte-americano que, vale lembrar, é bem mais exigente que o nosso.
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