Culpe a eletrificação, mas o ano de 2023 será o último dos muscle-cars Charger e Challenger da Dodge. Para celebrar os bons anos vividos da dupla, serão feitas sete edições de despedida, só que a última delas vai atrasar porque o motor não para de explodir. Isso porque a Stellantis está tentando fazer o V8 Hellcat chegar perto dos 1.000 cv.
Segundo informações do The Detroit Bureau, Tim Kuniskis, chefe da Dodge, disse que a edição especial será revelada em breve “se conseguirmos parar de fazer os motores explodirem. Eu acho que conseguimos acertar tudo, mas estou segurando o fôlego. Isso será uma história divertida no futuro”.
Não há informações oficiais ainda do que a Dodge está aprontando com o motor V8 6.2 supercharged para fazê-lo explodir. Contudo, rumores apontam para a conversão do propulsor para E85 (etanol com 15% de gasolina) a fim de aumentar a potência para algo na casa dos 909 cv ou mais. A ideia é tentar chegar mais próximo aos 1.000 cv.
Atualmente, a versão mais potente já feita desse motor foi usada no Challenger Demon, o qual contava com 840 cv quando abastecido com gasolina de 91 octanas. Esse motor apimentadíssimo será uma bela maneira de se despedir de dois modelos tão icônicos e que, nos últimos tempos, têm liderado suas categorias.
Vale lembrar que a Dodge já anunciou o novo Charger Daytona como primeiro muscle-car elétrico que ela fará. A marca terá ainda novos modelos nesse segmento, mas garante que a plataforma STLA Large, derivada da Giorgio da Alfa Romeo, é tão modular que permite que o Daytona tenha motor elétrico ou a combustão, se a Dodge quiser.
Recentemente a Stellantis revelou um novo motor 3.0 Hurricane seis cilindros em linha biturbo com opções de 420 cv ou 550 cv o qual substituirá o V8 em diversos modelos. Há chances, mas ainda remotas, de que o próximo muscle-car da Dodge possa trocar o V8 pelo novo seis cilindros de dois turbos.
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