A Dodge ainda nem lançou um carro elétrico e já tem outra polêmica no ar. Depois de apresentar o chamativo conceito elétrico Charger Daytona SRT, que impressionou pelo visual, mas polemizou por conta do barulho falso de motor, agora surge a informação de que não será tão simples modificar um veículo movido a eletricidade da marca.
No fim do ano passado, a Dodge mostrou no SEMA uma versão atualizada do conceito, e disse que vão existir nove estágios de preparação para o Charger elétrico. Serão seis opções para a versão de 400V (340 cv, 503 cv, 543 cv, 598 cv, 640 cv e 680 cv), e outras três para o modelo com 800V, cuja promessa é superar os 800 cv.
O detalhe é que, ao que tudo indica, apenas a própria fabricante poderá aumentar a potência de seu veículo. De acordo com o Motor1, o CEO da fabricante, Tim Kuniskis, disse que isso seria uma forma de impedir que os carros fossem hackeados.
Com o bloqueio, esse risco seria eliminado, mas nenhuma preparadora conseguiria aumentar a potência do Charger ou de qualquer outro modelo elétrico da Dodge. Ainda de acordo com Kuniskis, a vontade da fabricante é ter a certeza de que todo o processo está sendo feito de maneira correta e sem o risco de prejudicar o modelo.
A questão é que isso pode parecer uma forma da empresa forçar os clientes a utilizarem seus serviços. Por outro lado, a marca garante que as modificações feitas por ela serão atreladas ao código de registro do carro, e que, por isso, estará também disponível para os próximos proprietários.
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