VW mata o Santana (de novo) e variante antiga do Taos

Com portfólio cada vez mais voltados para a eletrificação total, a Volkswagen vai matar dois importantes modelos na China: Santana e Tharu (a variante chinesa do Taos). Informações do Automotive News Europe revelam que ambos encontrarão a aposentadoria junto do Skoda Rapid, que será substituído por uma variante do Virtus.

O Volkswagen Santana foi o grande símbolo da ascensão da classe média na China. Foi o primeiro carro de passeio fabricado por lá e se tornou extremamente popular. Teve uma segunda geração como no Brasil, mas recebeu duas outras reestilizações que jamais chegaram por aqui.

O atual modelo está em sua terceira geração, a qual usa plataforma de Gol, o que o tornou um equivalente do Voyage (ainda que o comprimento seja mais próximo do Virtus). Há até versão hatch (Grand Santana) e aventureira (Cross Santana). O trio de Volkswagen Santana junto do Skoda Rapid e do Volkswagen Tharu são hoje produzidos na planta de Yizheng pela SAIC VW.

A fábrica eliminará os cinco modelos de uma só vez, mas o Tharu volta. A ideia é que o modelo adote o mesmo visual do Taos vendido no Brasil e nos Estados Unidos. É possível até que ele passe a usar o nome Taos como uma tentativa de globalização da linha da Volkswagen. Tharu e Taos basicamente se diferenciam por detalhes estéticos por dentro e por fora.

Já o caso do Skoda Rapid é mais simples: ele será substituído pelo Slavia. O modelo, que está em desenvolvimento na Índia, nada mais é que a versão Skoda do Volkswagen Virtus. O modelo deve ser vendido e produzido também na China dado o sucesso dos sedãs compactos por lá.

O Santana, por outro lado, não terá substituto. Segundo a própria Volkswagen da China, “a preferência dos consumidores está migrando dos sedãs movidos a combustão interna para os carros elétricos e SUVs”. Com isso, a marca não crava, mas dá a entender que o Santana será substituído por um SUV ou por um carro elétrico. Ou talvez morra sem deixar sucessor.

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