Volkswagen Kombi quase ganhou um novo design no Brasil

Fiel ao seu formato original desde que foi lançada no mundo em 1950 até sua morte no Brasil em 2013, a Volkswagen Kombi por pouco não passou por mudanças visuais exclusivas para o nosso mercado. Enquanto na Europa a marca recebeu a segunda geração em 1979, por aqui ficamos com a segunda encarnação por muito mais tempo.

Só que isso não significou que a Volkswagen não pensou em mudar a Kombi brasileira. De surpresa, Luiz Veiga, ex-designer da VW Brasil, revelou em seu perfil do Instagram um projeto de reestilização da Velha Senhora. O visual seria para a linha 1997 e mostra que ela poderia ter perdido sua face simpática original.

Em seu perfil, Luiz Veiga relatou: “juro que nós tentamos. Durante doda (sic) minha carreira tentamos fazer um up grade (sic) na velha senhora, mas no fim, as novas exigências de segurança determinaram o fim de produção de um dos mais inteligentes automóveis de trabalho de todos os tempos”.

A primeira proposta mostrava faróis arredondados, mas estilo ovo frito como o Porsche 911 da geração 996. Já a segunda proposta tem faróis parecidos com os do Polo Classic e grade frontal dupla, com o filete de cima sem as luzes de seta, enquanto o de baixo liga os faróis. Em comum às duas Kombosas está o para-choque de plástico envolvente com abertura de ar inferior.

Mudanças na traseira não foram reveladas, mas a Volkswagen faria alterações por lá também. O mais interessante é que a Kombi ganharia um interior de verdade. A proposta mostra volante menos inclinado vindo do Gol e painel totalmente de plástico com linhas arredondadas.

A Velha Senhora ganharia acabamento melhor com painel de instrumentos analógico maior, botões na lateral e espaço maior para o rádio. Até o porta-luvas ganharia tampa e se tornaria duplo, com direito a nova saída de ar ao lado. Manopla do câmbio seria mudada, assim como o freio de estacionamento.

>>Tesla manipulava clientes para evitar reclamações dos carros

>>The Crew Motorfest terá mais de 600 carros, sendo 80 inéditos

>>Stellantis tem medo que classe média não compre carros elétricos