Nas últimas semanas, os entusiastas do Volkswagen Golf sentiram um gosto bem ruim ao saberem que a oitava geração do hatch, apresentada em 2019, poderia ser a última. Isso causou um certo impacto entre os fãs do hatch lançada em 1974. A notícia, que saiu dias depois da Volkswagen ter matado o Passat, outro clássico, pode ter feito o mais confiante que isso não aconteceria… ao menos ter dado uma dúvida sobre sua certeza.
O fato é que o Golf é um dos carros mais importantes dos últimos 50 anos na indústria mundial. Para a Volkswagen, ele foi o carro mais vendido em anos. Mas parece que existe um futuro para o hatch. Segundo Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen, em entrevista ao Autocar, confirmou que o hatch pode ser mantido em linha como um elétrico.
A linha ID, por exemplo, chegou para ficar. Enquanto ela hoje é a vitrine elétrica da marca, ela também vai se expandir para carros a combustão. “Existe uma conexão com VW e ID, e não há necessidade de cancelar [ID]. Temos nomes de marcas icônicas, Golf e GTI. Seria uma loucura deixá-los morrer e escapar. Vamos manter a lógica do ID, mas os modelos icônicos terão um nome”, disse Schäfer ao site inglês no Salão de Los Angeles.
ID. Golf?
Assim como aconteceu com a ID. Buzz, que não carrega um numeral em seu nome como o ID.3 ou o ID.4, o Golf pode acabar se transformando no ID. Golf. O executivo ainda destacou que não abre mão do nome Golf de nenhuma maneira, mesmo após perder nomes como Passat e Gol. Questionado se isso não causaria uma concorrência interna com o ID.3, o executivo disse que ambos têm propostas distintas.
“O ID.3 nunca foi um sucessor do Golf, é mais um Golf Plus”, disse. E não duvide de um ID. Golf vindo com a plataforma modular SSP, pulando a geração com plataforma modular MEB atual. Isso porque o Golf atual receberá uma reestilização de meia-vida em meados de 2023, o que dará de três a quatro anos a mais de vida. O primeiro carro com a plataforma SSP na VW surge em 2026.
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