Para quem esperava pelo Grand Cherokee com sete lugares no Brasil, pode desistir. Durante o lançamento da quinta geração do SUV grande no nosso país, a marca foi bem enfática quanto à escolha do modelo híbrido em detrimento da variante alongada com dois assentos extras.
Ao serem questionados sobre a não vinda do Grand Cherokee L com sete lugares, os executivos da Jeep já tinham a resposta na ponta da língua. “Como eu vou mostrar um carro de sete lugares não híbrido e um de cinco lugares híbrido?”, questiona Alexandre Aquino, vice-presidente da Jeep América do Sul.
O executivo ainda continua: “não acho que tem espaço para dois Grand Cherokee no Brasil”. Complementando a declaração, Everton Kurdejak, vice-presidente comercial para Jeep, Ram, Dodge e Chrysler no Brasil comentou que “a gente só consegue viabilizar essa estratégia [de trazer outro carro] quando o investimento justifica”.
Sem ser híbrido, não vem
A grande questão envolvendo a não vinda do Grand Cherokee L de sete lugares não é vendido com motor híbrido. Lá nos EUA, para ter acesso à terceira fileira de bancos é preciso optar pelo motor 3.6 V6, que não é aplicado em nenhum carro no Brasil, ou ao 5.7 HEMI V8 que está presente nas Ram Classic e 1500.
Teoricamente, a tropicalização seria fácil usando o motor V8, contudo, a Jeep acredita que a melhor pedida para o Grand Cherokee é justamente a versão híbrida trazida ao Brasil. Como até agora a Stellantis não lançou o modelo alongado com versão híbrida, ele está descartado para o Brasil. Outro que também tem pouca chance é o Wagoneer.
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