Renault Kwid E-Tech Electric [divulgação]

Fernando de Noronha. Um arquipélago paradisíaco e que desde 2019 pode ser considerada a Califórnia brasileira para carros elétricos. Como assim? Enquanto o estado estadunidense foca cada vez mais em carros elétricos, o território pernambucano já proibiu a venda de carros a combustão após 12 de agosto de 2023. Apesar de não ter uma geração de energia renovável, Noronha ganhará uma série de eletropostos e geração de energia solar para esses carros e moradores, abandonando os poluidores geradores a diesel.

Isso tem atraído marcas a apresentarem seus carros elétricos por lá. A Renault é uma delas, que oferece Kangoo, Zoe e agora o Kwid, todos da linha E-Tech Electric. Apesar de ter uma população pequena, a Renault realizou o lançamento do Kwid por lá. No arquipélago, a Renault já confirmou que conta com 49 veículos e a chegada do elétrico mais acessível da marca dará um impulso para essa frota crescer.

A Renault e o governo local contam com uma parceria, chamado de Projeto Noronha Carbono Zero. Estreando em 2019, o projeto levou uma frota de seis unidades, composta por: três unidades do Zoe, duas unidades do Twizy e uma unidade do Kangoo. Recentemente, a Renault fechou uma parceria para a instalação de eletropostos de recarga de bateria destes veículos.

O Kwid noronhense

A novidade do hatch em relação ao modelo vendido no Brasil é uma: ele é equipado com um protetor de cárter. Sim, em um elétrico. Apesar de não ter reservatório de óleo do motor, o protetor tem uma outra função aqui. Proteger o motor elétrico. Como as condições de terreno são bem acidentadas, a prevenção serve de mesma maneira, evitando danos ao sistema do hatch.

Outro fator é o preço. Além de vir com protetor de cárter, o Kwid E-Tech Electric custa R$ 2.000 a menos por lá. Tabelado em R$ 146.990 no território nacional, lá ele sai por R$ 144.990. Ele ainda pode ser vendido com taxa de juros mais baixas para financiamento. Como será proibida a presença de todo carro a combustão em 2030 por lá, a Renault quer fomentar a compra do seu elétrico mais barato. Mas bem que isso poderia acontecer no país todo, não?