Já em desenvolvimento, a terceira geração do Renault Duster promete dar um salto em qualidade tão grande ou até maior que do modelo atual. Produto mais importante da Renault e da Dacia em âmbito global, o SUV compacto manterá a robustez como seu principal atributo, mas ficará mais sofisticado na construção.
Segundo informações do Automotive News Europe, a grande preocupação da Renault e da Dacia com o novo Duster é melhorar seu índice de NVH. A siga para Noise, Vibration and Harshness, que significa barulho, vibração e aspereza determina o quão bom de rodar um carro é.
Ou seja, quanto menor a vibração passada para o interior, melhor ele é. Assim como o barulho deve ser baixo e a aspereza de motor e de rodagem devem ser controladas. A Renault e a Dacia também prometem melhorias na dirigibilidade em busca de um SUV mais prazeroso ao volante. Tudo sem abrir mão da robustez pela qual o Duster é conhecido desde a estreia.
Base eletrificada
Para isso, a Renault usará a plataforma CMF-B do Clio e do novo Sandero, mas com importantes reforços estruturais para aguentar o batente. Como a base já está pronta para diversos níveis de eletrificação, o novo Duster terá obrigatoriamente versões híbridas (sejam elas leves, tradicionais ou plug-in) e corre o risco até de ter uma variante 100% elétrica.
Em visual, espere por muitas influências do Bigster, que tem aparência de Duster grandão. Mas, como a própria Renault já falou, o Duster é o seu Porsche 911. Ou seja, ele evoluirá em design, ganhará modernidade, mas não deixará de ter os elementos básicos que compuseram a estética das duas primeiras gerações.
O lançamento deve ocorrer somente em 2024, mas com atraso forte no Brasil. Vale lembrar que a segunda geração estreou na Europa em 2017, mas só começou a ser fabricada por aqui em 2020. Lá fora, o Dacia Duster já foi reestilizado, enquanto o equivalente Renault só teve como novidade até agora o novo motor 1.3 turbo. Mas nenhuma alteração estética.
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