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Renault Captur morre em país vizinho e acende alerta para o Brasil

Em baixa, o Renault Captur não é mais oferecido em um importante mercado e reacende rumores sobre fim de produção definitiva

Renault Captur [divulgação]
Renault Captur [divulgação]

Desatualizado e diferente do modelo vendido no Brasil, o Renault Captur deixou de ser oferecido na Argentina. Segundo o site Autoweb, o SUV parou de ser importado da fábrica brasileira e não é mais oferecido no país vizinho, que vai focar nas vendas de Duster e Oroch, cuja venda no mercado argentino segue normal.

Lançado no final de 2016 na Argentina, o Captur até foi bem aceito pela crítica local, principalmente pela variedade de versões. No entanto, apesar desta aceitação, o mercado nunca reagiu da mesma forma, e o resultado foi semelhante ao que acontece no Brasil: vendas baixas e o Duster brilhando mais.

Para piorar a situação no mercado argentino, a reestilização implementada por aqui em 2021, nunca chegou ao modelo dos hermanos. Dessa forma, nem mesmo o apelo do novo visual podia ser usado como argumento de vendas, o que ajudou a enterrar de vez o SUV.

Renault Captur [divulgação]
Renault Captur [divulgação]
A morte do Renault Captur na Argentina volta a alimentar os rumores sobre o fim definitivo do modelo. Além das baixas vendas, a falta de alguns componentes que vinham da Rússia podem antecipar o fim da produção no Brasil. 

Carros brasileiros em baixa além do Renault Captur

Além do fim do Captur, chama a atenção outra reportagem publicada pelo Autoweb. O artigo assinado pelo jornalista Martin Simacourbe faz uma análise sobre as baixas vendas na Argentina de carros fabricados no Brasil. Em fevereiro, o Fiat Argo vendeu apenas 51 unidades no país vizinho, e o Hyundai Creta apenas 42 unidades.

Renault Captur [divulgação]
Renault Captur [divulgação]
Líder no Brasil, a Fiat Strada só teve 220 unidades vendidas por lá no último mês, enquanto o Volkswagen Nivus vendeu menos que o Citroën C4 Cactus: 394 contra 570 carros, respectivamente. E esses são apenas alguns exemplos. 

Por isso, a Fiat ainda não apresentou o Fastback na Argentina, e a VW não tem pressa em lançar Polo e Virtus reestilizado, sem contar o fim do Captur. Ou seja, por mais que o SUV da Renault não viva um bom momento nem no Brasil, fica um sinal de alerta para a indústria brasileira, que tem sofrido rejeição em um mercado bem menor que o nosso.

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