
Lançado em 2015, o Renault Kadjar se despede agora da Europa para ser substituído pelo Austral. O antigo modelo, que tinha visual de Kwid gigante, nunca foi um sucesso de vendas, mesmo sendo baseado no campeão de vendas Nissan Qashqai. Agora, a Renault quer mostrar ao mundo como se faz um verdadeiro rival para Jeep Compass e Toyota Corolla Cross.
Tudo começa com a plataforma modular CMF-C, já usada por diversos modelos do grupo Renault-Nissan, mas que passou por importantes melhorias para o Austral. O visual segue a nova linguagem de design da Renault e tem muitas semelhanças estéticas com o Mégane, que agora é um SUV elétrico com porte pouco mais tímido que o do Austral.
A dianteira tem como destaque os faróis full-LED em C que formam pequenos pontos luminosos que combinam com o desenho da grade frontal. Lá, o Austral traz um filete cromado que continua nos faróis e também pontos cromados visualmente semelhante aos dos faróis. Os elementos 3D seguem também na entrada de ar inferior.
Tela em L
Como destaque para a traseira, lanternas finas de LED que quase se encontram ao centro da tampa do porta-malas. A cabine é luxuosa, com central multimídia vertical de 12 polegadas formando um L em relação ao painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas. Sistema de som Harman Kardon Hi-Fi é um opcional de destaque.
De entrada mais potente que o intermediário
Debaixo do capô, o Renault Austral preza por sistemas econômicos. As versões de entrada usam motor 1.3 quatro cilindros turbo igual ao do Captur e do Duster brasileiros, porém com somente 140 cv na versão manual ou 160 cv na automática. No Brasil, os SUVs entregam 170 cv, mas tem câmbio CVT.
Por fim, o Austral E-Tech, que recebe a letra E no final do seu nome na traseira (criando o nome Australe) e um motor elétrico. Para brigar com o Toyota Corolla Cross e o Jeep Compass 4Xe, o Renault usa o mesmo motor 1.2 da versão anterior, mas acoplado a um elétrico na dianteira. Oferece opção de 160 cv ou 200 cv.
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