Antes mesmo do lançamento da Chevrolet Montana no Brasil, o Auto+ teve acesso aos planos da montadora norte-americana para a picape. Na época, até demonstramos projeções exclusiva feitas em parceria com o Overboost BR que revelaram o visual antes da estreia. Mas, ali também havia um segundo modelo: um SUV compacto de sete lugares.

O projeto inicial, era que a Spin seria sucedida pelo SUV da Montana, um modelo com sete lugares, espaço maior do que o da minivan e com apelo de um SUV. Exatamente a mesma estratégia a qual a Citroën está usando com o C3 Aircross. Só que os custos para o desenvolvimento do projeto foram tão altos, que a Chevrolet resolveu remendar a Spin.

Segundo fontes ligadas à marca, todo o projeto 3D, validação de peças e componentes, além de crash-tests virtuais já haviam sido feitos com o SUV da Montana. Contudo, a crise dos semicondutores, a qual fez o Onix despencar nas vendas e até a própria Montana perder alguns itens tecnológicos, colocou o projeto em pausa.

Mais próximo do começo dos testes físicos da Montana, o projeto do SUV foi engavetado. Isso porque o custo altíssimo do projeto conjunto da picape e do SUV colocaram a GM em cheque. Era preciso escolher só um deles. A picape entraria em um segmento novo e mais rentável, enquanto o SUV já teria seu papel parcialmente cumprido por Tracker e Spin.

Estilo americano

Como o estudo para uma reestilização profunda da Spin mostrou-se mais rentável e de custo muito mais baixo do que desenvolver o SUV da Montana, o modelo novo foi descartado. Contudo, tivemos acesso a todo o projeto e ao visual que o modelo teria, e essa projeção exclusiva feita em parceria com o Overboost BR revela cada detalhe.

O SUV da Montana deveria ser um modelo bem parrudo, com vidros traseiros bem retos e cortes fortes inspirados nos SUVs gigantes da Chevrolet, como os irmãos Tahoe e Suburban, além do Traverse. Na traseira, o modelo traria placa na tampa do porta-malas e lanternas interligadas, como na Montana picape. Já a frente teria grade e para-choques diferentes.

Assim como na caminhonete, o SUV seria vendido somente com motor 1.2 três cilindros turbo flex. Isso o faria ser posicionado acima do Tracker, mas abaixo do Equinox. Os planos compreendiam somente versões com transmissão automática, diferentemente da Montana. Uma opção 1.0 turbo com cinco lugares foi cogitada, mas não vingou pelo peso extra.