
A volta da Porsche e a entrada da Audi na Fórmula 1 foi confirmada pelo CEO do grupo Volkswagen nesta segunda-feira (2). Herbert Diess, chefão do grupo alemão, confirmou que as duas marcas premium estarão na principal categoria do automobilismo em breve.
E por mais que seja estranho ver duas marcas do mesmo grupo competindo na F1, isso é justificado pelos planos diferentes para cada uma delas. A Porsche deverá se unir à Red Bull, que assumiu a fábrica de motores que era da Honda até 2021, e passou a produzir suas próprias unidades de potência para este ano.
No caso da Audi, o plano seria ainda mais ambicioso. O plano da Volkswagen é comprar a McLaren por 500 milhões de euros, e assim passar a ter o controle de uma das equipes mais importantes da história da categoria, campeã do mundo com os brasileiros Emerson Fittipaldi (1974) e Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991).
Novo regulamento no alvo
Em 2022, os novos carros da F1 estrearam, com um novo conceito aerodinâmico. No entanto, os motores permanecem os mesmos, seguindo a regulamentação híbrida e turbo que estreou em 2014.
Acontece que uma nova mudança de motores está prevista para 2026. E por mais que os propulsores híbridos devam continuar, inclusive com o motor 1.6 V6 turbo sendo mantido, o motor elétrico pode receber mais potência e o uso de combustíveis sintéticos pode ser aprovado.
Tradicionais no automobilismo, as marcas têm histórias diferentes na Fórmula 1. A Audi nunca competiu na categoria, mas seus antepassados da Auto Union correram nos anos 1930 no campeonato que deu origem à F1. Já a Porsche chegou a ter equipe própria por dois anos na década de 1960, forneceu motores turbo para a
McLaren nos anos 1980 e teve sua última passagem na F1 em 1991, quando seus motores V12 foram usados pela a equipe Footwork, mas sem muito sucesso.
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