A marca francesa Renault e a chinesa Geely, dona da Volvo, estão próximas de concluir a joint venture para motores híbridos e a combustão interna, o que deve ocorrer até o final deste mês. O anúncio da parceria estratégica foi firmado em meados do ano passado.
Esta operação possibilitará à Renault um corte de custos e ainda marcar presença em novos mercados, assim como impulsionar os seus modelos a combustão interna. Cerca de 93% das vendas da Renault, em 2023, vieram de carros híbridos e movidos a combustíveis fósseis.
Ao mesmo tempo, a Saudi Aramco, maior produtora de petróleo do mundo, expressou a intenção de integrar a operação, de acordo com a Reuters.
A joint venture permitirá um melhor desempenho da Renault, principalmente diante de grupos maiores como a Stellantis (nascida da fusão entre a FCA e a PSA, com 14 marcas de automóveis), assim como a produção de propulsores para a Volvo, Proton, Nissan, Mitsubishi e Punch Torino, além de fornecer a fabricantes terceirizados.
A Renault e a Geely devem ficar com 40% da joint venture cada, e os 20% restantes ficariam com a Saudi Aramco. Discussões sobre o valor exato do investimento da empresa saudita ainda estão em andamento.
Em julho de 2023, a Renault e a Geely haviam divulgado que o empreendimento seria dividido em 50-50, com o objetivo de faturamento anual na ordem de 15 bilhões de euros. A joint venture deve gerar 19.000 empregos em 22 localidades ao redor do mundo, incluindo Espanha, América do Sul, China e Romênia.
A Renault e a Geely estão comprometidas em investir em pesquisa e desenvolvimento para impulsionar a evolução dos motores, atendendo às exigências cada vez maiores por eficiência energética e redução das emissões de gases de efeito estufa. A criação dessa nova empresa reflete a importância crescente da eletrificação e da sustentabilidade.
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