Sempre que um novo modelo é lançado cheio de inovações, as marcas gostam de ressaltar essas estreias como grandes predicados. Contudo, alguns elementos inéditos se mostram não tão bons com o tempo ou não de acordo com as expectativas do mercado. Esse é o caso da suspensão traseira da Nissan Frontier, motivo de arrependimento da marca.
Em entrevista à revista Drive, Francois Bailly, vice-presidente sênior da Nissan e chefe de planejamento para a região AMEIO (África, Oriente Médio, Índia, Europa e Oceania) revelou que a suspensão traseira da atual Frontier foi um erro. A promessa é que a próxima geração mude tudo.
“Se você voltar para o lançamento da Frontier [em 2014], tivemos várias questões difíceis. Quando você lotava a caçamba, havia uma diferença notável entre o eixo dianteiro e o traseiro. Com certeza, não vamos repetir esse erro”, alertou o executivo em referência à suspensão traseira com molas helicoidais, não feixe de molas.
Picape de verdade
Segundo o executivo, para ser uma caminhonete de verdade, a nova Nissan Frontier precisará ter capacidade de carga de 1.000 kg, reboque de 3.500 kg, tração 4×4 e opção de reduzida. Para isso, a marca vai partir da nova geração da Mitsubishi L200 Triton para produzir a nova geração da sua picape.
Outra mudança necessária será no motor. Hoje, em todos os mercados onde a Nissan Frontier é vendida, ela conta com um 2.3 quatro cilindros em opção turbo ou biturbo. São 190 cv e 45,9 kgfm de torque, abaixo da média da categoria que entrega mais de 200 cv e pelo menos 50 kgfm de torque.
Você acha que a próxima geração da Nissan Frontier vai vender mais? Conte nos comentários.