Há um bom tempo, o mundo automotivo conhece a aliança Renault e Nissan, mas isso pode mudar em breve. O que acontece é que visando aumentar sua produção de carros elétricos, a marca japonesa projeta se aliar também com a Fisker e assim ficar cada vez mais competitiva no mundo eletrificado. Isso tudo sem envolvimento da Renault.
Já em fevereiro deste ano, a montadora japonesa reconheceu que não é tão poderosa como já foi no segmento de elétricos. Uma das suas primeiras estratégias para o mercado dos Estados Unidos é ampliar ao máximo a oferta de modelos eletrificados. E se ela se unir com a Fisker, em médio prazo seu plano estará quase se concretizando. A marca, que não é oferecida no Brasil, possui amplo conhecimento em desenvolvimento e produção de automóveis elétricos.
Ela planeja fabricar ao menos 20 mil SUVs elétricos só em 2024. Contudo, não está nada bem das pernas. No quarto trimestre de 2023, ela reduziu em 15% o número de funcionários e acumulou uma perda de cerca de US$ 463 milhões. Seus executivos chegaram a declarar que os recursos atuais seriam insuficientes para manter todo seu poderio por mais 12 meses. Ou seja, caso aconteça de fato essa parceria entre ela e a Nissan, ambas marcas saem no lucro.
Caminhonete elétrica está nos planos
Em informações reveladas pelo portal Reuters, a negociação de acordo entre as montadoras já está bem avançada. A ideia é que a marca dona do sedã médio Sentra invista mais de US$ 400 milhões para o desenvolvimento das plataformas de caminhonetes da Fisker. Dessa forma, ficaria mais simples haver o desenvolvimento de uma caminhonete elétrica japonesa.
A produção dos modelos eletrificados que surgirão da união entre a Fisker e a Nissan pode ser concentrada tanto nas plantas de Mississipi ou no Tennessee, nos Estados Unidos. Como o acordo já está bem avançado, logo mais novos detalhes podem vir a tona para explicar o futuro de ambas montadoras.
Será que teremos carros elétricos da Nissan no Brasil com essa parceria? Conte nos comentários
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