No mundo dos carros, talvez não exista uma categoria mais família do que das minivans. Raramente alguma delas tem versão esportiva ou algo mais ousado do que um friso cromado na carroceria. Contudo, esses cinco modelos resolveram ousar ao máximo e deixar o lugar comum, ou como a linguagem popular diz: fiaram fora da casinha
Renault Espace F1
Que tal colocar o motor de um carro de Formula 1 na irmã maior da Renault Scénic? Pois foi exatamente isso que a marca francesa fez em 1995. Criada em parceria com a Matra, a Espace F1 tinha motor 3.5 V10 do William-Renault FW15C de competição. Com lugar para quatro pessoas, ela gritava com seus 800 cv bem entre os assentos da segunda fileira.
Hyundai Staria
As minivans em geral são carros em formato de grandes pães de forma com rodas. Mas não a Hyundai Staria. Com cara de conceito, ela traz faróis na gigantesca grade frontal a qual ocupa toda porção frontal do para-choque. Luzes diurnas ficam em uma barra de LED no meio do capô. E ainda tem as lanternas traseiras feitas em pontos de LED degrade.
Citroën Xsara Picasso Cup Sbarro Espera
Sozinha a Citroën Xsara Picasso já mereceria um lugar na lista por seu formato de ovo e pelas soluções ousadas. Mas carros comuns não teriam espaço na lista. Por isso, a versão Cup desenvolvida pela Sbarro Espera é impressionante. Uma Picasso extremamente alargada, com suspensão baixa, portas asa de gaivota e interior aliviado para criar uma categoria de corrida de minivans. Só a Citroën para pensar em algo do gênero.
Renault Avantime
Se a tendência hoje são os SUVs cupê, o que dirá de uma minivan cupê? Essa era a ideia da Renault Avantime. Baseada na Espace, ela tinha apenas duas portas, sendo a dianteira tão grande e pesada que precisava de dobradiça dupla. O teto solar era enorme e a coluna B não existia. Trazia motor V6 do Laguna e boa dirigibilidade, diziam na época.
Mercedes-Benz Classe A duas portas
A primeira geração da Mercedes-Benz Classe A foi uma minivan, tal qual a segunda. Somente na terceira geração e depois na quarta, o modelo foi reclassificado como um hatch. Mas, na tentativa de passar uma imagem mais esportiva, a Mercedes-Benz lançou uma versão duas portas da segunda geração. Algo que fazia zero sentido: uma minivan duas portas sem apelo esportivo. Não à toa, vendeu tão pouco que foi o único Classe A duas portas da história.
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