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Mazda promete que o MX-5 Miata nunca morrerá

Eletrificação tem cortado diversos esportivos do mapa, mas a Mazda promete que isso não acontecerá com o Miata

Mazda MX-5 Miata [divulgação]
Mazda MX-5 Miata [divulgação]

A vida dos esportivos a combustão, em especial os baratos, está com os dias contados. Até mesmo como elétricos, dificilmente esses modelos terão uma segunda chance. Mas a Mazda promete que o icônico MX-5 Miata nunca morrerá, mesmo que precise mudar completamente. Pelo menos, a marca promete que ele não se transformará em SUV.

Em entrevista à revista Autocar, Martijn ten Brink, CEO da Mazda Europa fez uma promessa: “para a Mazda, eu acho justo dizer que o MX-5 Miata nunca vai morrer”. O executivo só ainda não sabe como será o futuro do modelo: “como você se mantém fiel ao conceito do que significa o carro dentro da nova geração de tecnologias?”.

Especificamente, ten Brink fala sobre a eletrificação total dos carros que se tornou obrigatória na Europa. O executivo reforçou que a Mazda é uma marca pequena e que precisa ter modelos globais, os quais, segundo ele “precisamos fazer sucesso no Japão, nos EUA, na Europa, na Austrália com o mesmo carro. É um enorme desafio para uma marca pequena”. 

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Mazda MX5 Miata [divulgação]
“Esse é um tipo de luxo que as montadoras maiores podem ter, porque não precisam, necessariamente, estar tão abertas ao que farão no resto do mundo porque podem focar suas comunicações em ‘essa é a nossa estratégia para a Europa ou essa é a nossa estratégia para a América do Norte’. Nós precisamos ter a mesma estratégia ao redor do mundo”, completa.

A grande questão para a Mazda na próxima geração, segundo o CEO da marca na Europa, será a aerodinâmica: “acho que nossos experimentos com design nos levarão a novas direções, mas eles definitivamente terão de ser super aerodinâmicos”. Essa estratégia faz muito sentido para o caso do Miata.

Mazda MX-5 Miata [divulgação]
Mazda MX-5 Miata [divulgação]
Ele sempre foi um esportivo leve e pequeno. Só que a eletrificação traz como malefício a presença de baterias pesadas. Ter uma aerodinâmica apurada fará com que o próximo Miata precise de baterias menores e mais leves para atingir a mesma autonomia de um carro equivalente. Agora é questão de tempo para ver o que acontecerá com o modelo.

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