Antes do lançamento do Dolphin Mini, a BYD dizia que o preço do seu novo compacto elétrico seria extremamente competitivo. Em diversas situações, executivos diziam brigar por um preço abaixo de R$ 100 mil, sendo que à vésperas do lançamento as concessionárias cravaram R$ 99.800. Mas não, ele estreou por R$ 115.800 e todos se decepcionaram.
Ainda que oficialmente a BYD nunca tenha dito que o Dolphin Mini custaria tão barato, sempre seus executivos ressaltavam que o preço estava na casa dos R$ 100 mil. Além disso, a marca vinha em uma política agresivíssima de preços, baixando a tabela de Song Plus e Yuan Plus, além de ter lançado do Dolphin por um preço bem mais baixo que o esperado.
Só que o modelo estreou por um valor bem mais alto do que o esperado. Ele veio bem equipado, justificando seu valor. Ele tem itens como chave presencial, banco elétrico para o motorista, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay e freio a disco nas quatro rodas. O problema foi a expectativa que a BYD alimentou e nunca negou.
Chuva de cancelamentos?
Basta entrar nas redes sociais da marca ou em qualquer vídeo do YouTube sobre ele ou postagens nas redes sociais: só há reclamações sobre o preço. A empolgação do público sobre o modelo era enorme, mas todos saíram frustrados. Até mesmo os jornalistas ficaram surpresos pelo preço do Dolphin Mini.
Alguns receberam o modelo antes do lançamento, como foi o caso do Auto+. Durante os testes, a BYD não informou de antemão o preço e algumas informações sobre o Dolphin Mini. Ou seja, todo conteúdo foi pautado sobre o suposto preço perto de R$ 100 mil, o que tornaria o modelo da BYD imbatível no mercado.
Até porque, ele é um carro elétrico lotado de equipamentos, acabamento bem melhor que modelos até mais caros e (achávamos que teria) preço competitivo. Tanto que basta ver o tomo de todas as postagens sempre relacionando ao fato de que ele teria um preço baixo. O que caiu por terra ao anunciar os R$ 115.800.
A live que a marca organizou para a apresentação do modelo também causou polêmica. Ela reteve a audiência por uma hora e meia até divulgar o valor do Dolphin Mini, deixando de lado dados técnicos. Os números de potência, torque e o 0 a 100 km/h, que tornam o Dolphin Mini o segundo carro mais lento do Brasil, só foram divulgados para a imprensa.
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