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Kia quer se aproximar de BMW, Mercedes e Audi com nova estratégia

Ao invés de adotar nomes comuns, a nova estratégia da Kia é ter siglas e números para seus carros, como acontece nas marcas premium

João Brigato

João Brigato

Kia Optima (K5) GT tira sarro do BMW Série 3 em comercial [divulgação]
Kia Optima (K5) [divulgação]

Entre os modelos de luxo como BMW, Audi, Mercedes-Benz e Volvo, os nomes são sempre siglas ou algum tipo de código. XC40, A4, Classe A e 325i estão aí para provar isso. E agora a Kia quer seguir exatamente a mesma estratégia.

Depois que a nova geração do Optima se tornou K5 nos Estados Unidos, a Kia começou um movimento para globalizar a nova nomenclatura baseada em letras e números. Isso virá acompanhado do novo logotipo, mudanças de identidade visual e até de slogan da marca.

Kia Rio [divulgação]
Kia Rio [divulgação]
Na Coreia do Sul e na China a Kia já adota essa estratégia parcialmente, chamando o Rio de K2 e o Cerato de K3. Ironicamente isso acontece alguns anos depois que a Hyundai desistiu de usar essa estratégia em todos os seus modelos, fazendo do ix35 voltar a chamar Tucson, apesar de manter a linha i com i10, i20 e i30 (além do brasileiro HB20).

Pensando no futuro, a Kia já registrou nomes para seus modelos elétricos e todos seguem exatamente essa estratégia. A marca tem registrados nomes como IK4 ou Kia EV4. Ainda não se sabe qual será a estratégia para os modelos eletrificado: IK ou somente EV.

Kia Cerato (divulgação)

Sua marca irmã, a Hyundai, usará uma estratégia parecida com seus modelos elétricos. Todos serão chamados de Ioniq, mas terão a adição de um número para indicar onde eles se posicionam dentro da linha ecologicamente correta da marca.

Todos os Kia elétricos e os Hyundai Ioniq serão feitos sobre a plataforma modular e-GMP. A base é desenvolvida também para ser usada pela Genesis e servirá a todos os modelos movidos a bateria do grupo sul-coreano. É uma estratégia semelhante à da Volkswagen com a plataforma MEB que será usada até pela JAC.

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