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Honda Fit 2023 é revelado e mostra o que estamos perdendo

Brasil abriu mão do Fit para ter o City Hatch, agora a Honda reestiliza o hatch com ares de minivan na linha 2023

Honda Fit RS 2023 [divulgação]
Honda Fit RS 2023 [divulgação]

Durante três gerações, o Honda Fit no Brasil sempre acompanhou as mudanças que aconteciam lá fora. Só que ficamos sem a quarta geração do hatch compacto com jeitinho de minivan em favor do City hatch. Agora, a Honda revelou o Fit 2023 com a primeira reestilização da quarta geração, a qual nunca será vendida no Brasil.

Como sempre aconteceu com o Honda Fit, a reestilização é muito singela e discreta. O para-choque mudou, com integração as entradas de ar inferiores e mudança discreta na grade frontal. Faróis e lanternas não mudaram dessa vez, mas ele traz novas rodas e calotas, a depender da versão. Na cabine também não há novidades.

Destaque dessa vez vai para as versões especiais do Honda. Substituto do WR-V, o Honda Fit Crosstar tem novo para-choque dianteiro com detalhe em cinza. Além disso, é o único que traz teto com pintura contrastante. Há também o esportivo Fit RS, com para-choques com entradas de ar generosas, rodas grandes e falso extrator de ar na traseira.

Honda Fit 2023 [divulgação]
A Honda prometeu que o Fit RS dessa vez terá um motor mais potente, mas por enquanto ele usa o mesmo sistema híbrido dos demais. Além disso, a variante esportiva do compacto tem um acerto de suspensão diferente, favorecendo tocadas mais fortes em curvas. É o oposto do Crosstar que é mais alto e busca conforto de rodagem.

Híbrido ou motor de City?

Lá no Japão, onde o Honda Fit 2023 foi apresentado, ele conta com dois tipos de motores. Os modelos de entrada antes usavam um 1.3 aspirado e agora trazem o mesmo 1.5 aspirado do City e do HR-V feitos no Brasil. No Fit, porém, esse motor rende 118 cv e 14,4 kgfm. Aqui no Brasil por conta do sistema flex, esse motor entrega 126 cv e 15,8 kgfm.

Honda Fit RS 2023 [divulgação]
Honda Fit RS 2023 [divulgação]
Há ainda o Fit e:HEV que conta com motor 1.5 ligado a um motor elétrico. O motor a gasolina só move o carro em situações muito especificas, funcionando a maior parte do tempo como gerador de energia para o sistema elétrico. Na reestilização, o conjunto híbrido ganhou 14 cv de potência, subindo para 123 cv e 25,8 kgfm.

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